quinta-feira, 14 de maio de 2020

MATERIAL COMPLEMENTAR TELEAULA 14/05 5º ANO PROFª SOLANGE - TEMA: TIRINHAS

TIRINHAS


Objetivos:  
Ler e compreender tirinhas;
Identificar as estratégias textuais (verbais e não verbais) e discursivas na produção do efeito de humos em tirinhas.

Conversa Inicial:
  • O que são Tirinhas?
A tira ou tirinha é um gênero textual assim definido por Sérgio Roberto Costa: 

Segmento ou fragmento de HQs, geralmente com três ou quatro quadrinhos, apresenta um texto sincrético que alia o verbal e o visual no mesmo enunciado e sob a mesma enunciação. Circula em jornais ou revistas, numa só faixa horizontal de mais ou menos 14 cm x 4 cm, em geral, na seção “Quadrinhos” do caderno de diversões, amenidades ou também conhecido como recreativo, onde se podem encontrar Cruzadas, Horóscopo, HQs, etc.
Fonte: COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 

Já o dicionário Houaiss (versão eletrônica) apresenta a seguinte definição para “tira”: 

Segmento ou fragmento de história em quadrinhos, ger. com três ou quatro quadros, e apresentado em jornais ou revistas numa só faixa horizontal. 

As tirinhas também são muito comuns na última página dos gibis. Entretanto, nesse espaço, aparecem na vertical. São principalmente reconhecidas por seu caráter humorístico e pelo número reduzido de quadrinhos.

Conhecendo as Tirinhas dos Bichinhos de Jardim



Autora
Clara Gomes é a criadora da tira em quadrinhos Bichinhos de Jardim, publicada no jornal O Globo. Petropolitana, com formação em design gráfico e arte-educação, a autora busca a construção de um universo cômico, lúdico, poético e crítico em suas tirinhas. Participou de exposições em Recife, São Paulo e Rio de Janeiro e fez parte da publicação MSP+50, da Mauricio de Sousa Produções. É mãe do pequeno Júlio e companheira do Kadu Castro.

Personagens e suas características:


Um caramujo poeta: 

Este simpático gastrópode, conhecido como Caramelo, foi o primeiro habitante do jardim. Uma espécie de ‘Adão’ dos Bichinhos, que nasceu em meados do ano 2000. Representante da espécie Helix aspersa, Caramelo é um sonhador típico: otimista e romântico. Não aceita ser considerado apenas ‘um pedaço de gosma ambulante com um caroço nas costas’, como já foi chamado.
Caramelo crê ainda que vá sofrer algum tipo de metamorfose que lhe dará asas. Ele nutre uma paixão utópica pela bela e cabeçuda borboleta Brigitte. Seu melhor amigo é Mauro Minhoca.
O caramujinho é filósofo, inteligente e adora poesia. Mas também tem seus momentos de indivíduo mediano, gosta de consumir, assistir televisão e come bastante. Seus pratos prediletos são folhas, flores e amoras. Caramelo por ele mesmo: “sou um ser vivo, arrebatado, infinito, que, por isso mesmo, não caibo em mim – a não ser quando me enrolo e viro uma bolinha”.



Uma borboleta charmosa:


Brigitte nasceu para contracenar com Caramelo. Foi sua principal companheira por vários anos, antes de nascerem os outros personagens. É inteligente e sensível. Começou a namorar um bicho verde chato (Greg), que fazia pontas nas tirinhas, e partiu o coração de Caramelo, que desde então se tornou um andarilho à procura do amor perdido.
É amante natural de todo tipo de flor e vem tomando cada dia mais consciência do poder que a delicadeza pode carregar.



Uma joaninha geniosa: 


Joaninha nasceu coadjuvante. Ganhou expressão por sua personalidade forte e seu mau humor constante. Realista, pé-no-chão e rigorosa, Maria Joaninha Cascudo cativa pela identificação instantânea que provoca. Ela já foi abordada por vendedores de telemarketing, atura amigos sem-noção e lida com situações caóticas e irritantes do dia-a-dia – como todos nós.
Gosta de escrever, é organizada e multi-talentosa. Faz freelas como repórter, já atuou como policial e sempre dá a palavra final em qualquer assunto. É uma líder nata – principalmente se o modelo de governo for a ditadura.
Apesar de todo esse perfil linha dura, Joaninha ama seus amigos e já teve até um romance mal-sucedido com um m&m, o que a deixou cética em relação ao amor.



Um ‘minhoco’ ingênuo:


Mauro é um dos personagens mais adoráveis do Jardim. Despretensioso e simplório, gosta dos prazeres simples da vida – que, para uma minhoca, se resumem a fazer buracos na terra e passear com seus companheiros.
Mauro foi fruto da paixão entre duas minhoquinhas de cores diferentes de espécies rivais. Por isso nasceu listrado de verde e amarelo e tem muito orgulho de suas origens.
Ele se trata com homeopatia, acredita na felicidade, na amizade e tem grandes questões ligadas à religiosidade. Confia em todas as lorotas que Caramelo diz e tem um apreço especial pelo Meleca, o lagartinho silencioso sobre o qual falaremos adiante.



Um lagarto mudo:


Seria dispensável apresentar Meleca, mas fica impossível não falar dele, mesmo que a descrição seja insuficiente e reducionista.
Meleca é um lagarto minúsculo (menor que uma joaninha, vejam só) que apareceu também como figurante em uma das tirinhas. Ganhou vida própria e conquistou milhares de pessoas simplesmente com seu olhar expressivo e um silêncio inteligente.
Em um mundo cheio de ruídos, ansiedades e desesperanças, Meleca transita com a propriedade dos sábios – ou com a inocência dos bobos, não sabemos ao certo. E que importa? Ele é simplesmente Meleca.



Genoveva, uma flor:


Uma plantinha carnívora que aparecia já nas tiras do finado Jujubinha (primeira série de quadrinhos que escrevi, nos idos de 1994). Conquistou historinhas próprias, onde conversa com variados tipos de vegetais. “Conversa” não é bem a palavra: os papos são sempre unilaterais, só ela fala. E como fala!
Nasceu com o dom para o sarcasmo – meio similiar à Maria Joaninha – e adora fast-food (principalmente o bigue-méqui-mosca).


Tuta, o tatu:



Tuta é o bebê da turma, fofo e cheio de energia. Está sempre às voltas com questões ligadas à escola Senzalinha Feliz, onde frequenta. Adora brincar mas pensa bastante e nada passa despercebido a seus aguçados sentidos infantis.


SOBRE A TELEAULA:
  • Observe a primeira tirinha:

Sobre o medo:



  • Qual o medo real exposto nesta tirinha?
  1. Medo da culpa e da solidão pelos problemas da vida?
  2. Medo de ficar sem as facilidades e diversões proporcionadas pelo aparelho celular.
  3. Medo de perder o celular pelo jardim e não achar mais.
  • Observe a segunda tirinha:

  • O celular, para as personagens Caramelo e Mauro, tem a mesma função que a do telefone de latinha?
  • Na tira o "telefone de latinha" é considerado:
  1. Um brinquedo ultrapassado;
  2. Uma forma de esquecer o aparelho celular;
  3. Uma tecnologia que aproxima os bichinhos.
  • Em qual das duas tiras, a uma ironia em relação ao uso do aparelho celular e o distanciamento entre as pessoas?
DICA:
IRONIA: AÇÃO DE DIZER O OPOSTO DO QUE SE QUER EXPRESSAR: "VOCÊ FOI SUPER BEM NA PROVA, POR ISSO, NÃO PASSOU NESSA MATÉRIA"

Logo, a segunda tirinha diz respeito a ironia em relação os uso do celular e o distanciamento. Ok!!

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

1-

A menina do texto:

(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

2- 

O texto é divertido, PRINCIPALMENTE, porque:

(A) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa.(B) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura.
(C) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa.
(D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.

3- 

O objetivo do texto é:

(A) alertar.
(B) anunciar.
(C) criticar.
(D) divertir.

Bons Estudos!








































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