sábado, 28 de março de 2020

ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA - QUINTO ANO - DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS



NOTÍCIA:

Igreja vizinha a prédio que caiu avalia estragos para se colocar de pé 
Órgão de tubos e piano sofreram avarias; luteranos de outros países devem ajudar


Frederico Carlos Ludwig, neto de alemães, mas sobretudo gaúcho, como faz questão de afirmar, esse homem nascido em Esteio, não abre mão de seu DNA pragmático ao mirar a Igreja Evangélica Luterana, onde atua como pastor, atingida pelo desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro da capital. 
“Teremos muito trabalho”, diz o pastor. Quanto tempo vai levar e quanto isso vai custar, isso ainda é cedo para calcular. Seus olhos claros, contudo, refletem certa dose de esperança em meio à poeira que não dá um minuto de trégua. “Mas vamos recuperála.” Do buraco cravado na lateral do templo, inaugurado em 25 de dezembro de 1908, percebe-se que há espaço para algum otimismo 
Neste sábado (12) de céu cinza e temperatura na casa dos 17°C, a região do largo do Paissandu estava apinhada de gente. Em volta dos escombros, por onde a barulheira das máquinas era incessante, curiosos aglomeravam-se com seus celulares em mãos. O interesse era fazer um registro, qualquer que fosse, do que restou dos 24 andares do Wilton Paes de Almeida. Ícone da arquitetura modernista, o prédio pegou fogo e veio abaixo, na madrugada do dia 1º de maio. 
No centro da tragédia, uma equipe formada por três engenheiros, um arquiteto e uma fotógrafa entrava na igreja luterana. À frente do grupo estava Ludwig, que estava a 20 anos no comando da paróquia, vizinha do prédio que desabou. A missão deles tinha como objetivo fazer um levantamento dos estragos no templo. Fotografar os danos e, sobretudo, sair dali sabendo o que será possível recuperar. 
Para recuperar o primeiro templo luterano da cidade, a comunidade da igreja na capital está mobilizada. A professora Janette Ludwig, 61, mulher do pastor, conta que luteranos da Alemanha ao Japão vão ajudar na empreitada de colocar a igreja novamente de pé, afirma ainda que, o local ao redor da igreja encontra-se muito sujo por causa de tanto entulho. 
Para o pastor a tragédia do prédio que desabou “só terá sentido em torno da preservação da vida”. No final da visita, o pastor, ainda afirma que paralelamente à recuperação da igreja, os fiéis abraçaram uma campanha para que ali, no lugar do edifício, seja construído um memorial. “Prédios, aqui não faltam”, afirma o pastor.
Adaptado de: https://bit.ly/2KoKKbv, acesso em 15.mai.2018

Questão 1 - Em relação a reconstrução da Igreja Luterana, o pastor afirma que:


(A) sairão da visita sabendo o que recuperar. 
(B) contarão com a ajuda de outros países. 
(C) levantarão os estragos no templo. 
(D) terão muito trabalho pela frente.

Questão 2 - O último fato relatado pela notícia foi

(A) a missão do grupo na visita a Igreja Evangélica Luterana 
(B) a inauguração do templo da Igreja Evangélica Luterana. 
(C) o lançamento de uma campanha anunciada pelo pastor. 
(D) o prédio que pegou fogo e desmoronou em 1º de maio.

Questão 3 - A mulher do pastor afirma que

(A) uma campanha foi lançada. 
(B) a igreja será recuperada. 
(C) o local ao lado da igreja está sujo. 
(D) um levantamento dos estragos foi feito.

ORTOGRAFIA 

Questão 4 - Leia a propaganda abaixo para responder a questão:



A palavra grifada na propaganda está

(A) certa, pois termina com ISSE. 
(B) errada, pois termina com ICE. 
(C) errada, pois termina com ISE. 
(D) certa, pois termina com IÇE.


CONTO DE MISTÉRIO 

O Grande Mistério
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) 

Há dias já que buscavam uma explicação para os odores esquisitos que vinham da sala de visitas. Primeiro houve um erro de interpretação: o quase imperceptível cheiro foi tomado como sendo de camarão servido no jantar. 
Mas comeu-se o camarão, que inclusive foi elogiado pelas visitas, jogaram as sobras na lata do lixo e — coisa estranha — no dia seguinte a sala cheirava pior. 
Os patrões chamaram a arrumadeira às falas. Que era um absurdo, que não podia continuar, que isso, que aquilo. Tachada de desleixada, a arrumadeira caprichou na limpeza. Varreu tudo, espanou, esfregou e a única coisa que achou foi a boneca de Giselinha - filha dos patrões - embaixo da mesa. Vinte e quatro horas depois, a coisa continuava, porém com um cheiro ainda mais forte. 
Á noite, quando o dono da casa chegou, passou uma espinafração geral: 
— Se eu pago empregadas para lavar, passar, limpar, cozinhar e arrumar, tenho o direito de exigir alguma coisa. Ou sai o cheiro ou saem os empregados. 
Reunida na cozinha, a criadagem confabulava. Os debates eram apaixonados, mas num ponto todos concordavam: ninguém tinha culpa. A sala estava um brinco; dava até gosto ver. Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte. 
Então alguém propôs encerar. Pela manhã ainda ninguém se levantara, e a copeira e o chofer enceravam sofregamente, a quatro mãos. Quando os patrões desceram para o café o assoalho brilhava. O cheiro da cera predominava, mas o misterioso odor, que há dias intrigava a todos, persistia, a uma respirada mais forte. 
Apenas uma questão de tempo. Com o passar das horas, o cheiro da cera — como era normal — diminuía, enquanto o outro, o misterioso — estranhamente, aumentava. 
A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: desceu do alto do seu grã-finismo com as armas de que dispunha, e com tal espírito de sacrifício que resolveu gastar os seus perfumes. Quando ela anunciou que derramaria perfume francês no tapete, a arrumadeira comentou com a copeira: 
— Madame apelou para a ignorância. 
E salpicada que foi, a sala recendeu. A sorte estava lançada. Madame esbanjou suas essências. Na hora do jantar a alegria era geral. 
Mas restavam dúvidas de que o cheiro enjoativo daquele coquetel de perfumes era impróprio para uma sala de visitas. Mas eis que o patrão, a noite, acordou com sede. Levantou-se cauteloso, para não acordar ninguém. No meio caminho sentiu que o exército de perfumistas franceses fora derrotado. O barulho que fez daria para acordar um quarteirão, quanto mais os da casa, os pobres moradores daquela casa, despertados violentamente, e que não precisavam perguntar nada para perceberem o que se passava. Bastou respirar. 
Hoje pela manhã finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas localizou o cheiro. Estava dentro de uma jarra, uma bela jarra, orgulho da família, pois tratava-se de peça raríssima, da dinastia Ming. 
Apertada pelo interrogatório paterno Giselinha confessou-se culpada e, na inocência dos seus 3 anos, prometeu não fazer mais. 
Não fazer mais na jarra, é lógico.

Adaptado de<http://www.releituras.com/spontepreta_misterio.asp.> acesso em 19/04/2016

Questão 5 - O último acontecimento do texto demonstra que

(A) a arrumadeira encontrou a boneca. 
(B) a patroa jogou perfumes no tapete. 
(C) o patrão levantou para tomar água. 
(D) a filha confessou que era a culpada.

Questão 6 - No trecho “Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte...”, o efeito causado na leitura é de

(A) confusão. 
(B) mistério. 
(C) humor. 
(D) ironia.

Questão 7 - As expressões “ Há dias”, “ no dia seguinte”, “ Vinte e quatro horas depois”, “ à noite”, “Pela manhã” marcam no texto a passagem

(A) do cheiro forte. 
(B) da hora do jantar. 
(C) da vida de Giselinha. 
(D) do tempo na história.


CRÔNICA

Até a Esquina! 
Luis Fernando Veríssimo

Aconteceu mesmo. Um dia ele disse que ia na esquina comprar cigarro e desapareceu. Não é força de expressão, sentido figurado ou piada. Ele disse exatamente isto: “Vou ali na esquina comprar cigarro”... E ficou dez anos desaparecido. 
Há algum tempo, reapareceu. Bateu na porta, a mulher foi abrir, e lá estava ele. Dez anos mais velho, mas ele. Quieto. Sem dizer uma palavra. 
A mulher despejou sua revolta em cima dele. Seu isso! Seu aquilo! e põe-se a gritar:  
— Então você diz que vai na esquina comprar cigarro e desaparece? Me abandona, abandona as crianças, fica dez anos sem dar notícia e ainda tem o desplante, a cara de pau, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois você vai me pagar. Fique sabendo que você vai ouvir poucas e boas. Essa eu não vou lhe perdoar nunca. Está ouvindo? Nunca. Entre, mas prepare-se para... 
Nisso o homem deu um tapa na testa, disse: 
— Ih, esqueci os fósforos. E desapareceu de novo.

Fonte:< http://bit.ly/2lgA5pZ


Questão 8 - Para marcar as falas das personagens, o autor utiliza

(A) reticências. 
(B) travessão. 
(C) interrogação. 
(D) ponto final.

Questão 09 - No trecho “A MULHER DESPEJOU SUA REVOLTA EM CIMA DELE. SEU ISSO! SEU AQUILO!”, a fala da personagem é descrita

(A) pela mulher. 
(B) pelo marido. 
(C) pelo narrador. 
(D) pela esquina.










PLANO DE AULA - CIÊNCIAS 4°/5º ANOS - O SISTEMA IMUNOLÓGICO E A DEFESA DO ORGANISMO

O sistema imunológico e a defesa do organismo

Objetivo(s) 

  • Compreender como o sistema imunológico atua na defesa do corpo
  • Relacionar hábitos saudáveis de vida com o bom funcionamento do sistema imunológico

Conteúdo(s)

Sistema imunológico (também chamado de sistema imune ou imunitário).

Ano(s) 

4º, 5º

Tempo estimado 

8 aulas

Material necessário 

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Inicie a aula perguntando aos alunos por que ficamos doentes. Pergunte também por que não ficamos doentes o tempo todo. Recorde que vivemos cercados de micro-organismos (bactérias, vírus, fungos etc.) e, portanto, de alguma forma o nosso corpo nos protege destes invasores.
Continue a discussão com o seguinte questionamento: Afinal, como o corpo se defende dos micro-organismos? Estimule a turma dizendo que todos estão prestes a entrar numa batalha no interior do nosso corpo. Diga que para participar, basta leitura e envolvimento nas aulas!
2ª etapa 
Entregue para os alunos a cópia do texto "Como o vírus entra no nosso corpo?", retirado do site Universidade das Crianças. Promova a leitura e discussão, ressaltando que a autora destaca o sistema de defesa do corpo humano.
Explique que o nosso corpo é bem protegido pela pele e por membranas que revestem os órgãos, formando uma importante barreira contra o ataque dos invasores. Mesmo assim, micro-organismos são capazes de superar essa defesa e entrar no nosso corpo. Neste momento, entra em ação o sistema imunológico, e começa uma batalha entre os invasores e os glóbulos brancos.

Se o conteúdo de sistema circulatório já foi trabalhado, recorde com eles o papel dos linfócitos. Do contrário, reserve um tempo da aula e explique que os glóbulos brancos são células encontradas no sangue e que participam da defesa do corpo.

Já parou pra pensar como o vírus entra no nosso corpo? O Inácio e a Yasmin, ambos de 10 anos e estudantes no Centro Pedagógico da UFMG, já! E será que existe maneira de impedir que eles entrem? Quem nos fala mais sobre isso é a Adlane Vilas Boas, professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG:
“Os vírus são seres muito pequenos, menores ainda que uma bactéria que a gente só vê ao microscópio. Mas como um vírus entra na gente?
Nosso corpo tem barreiras que tentam impedir sua entrada. A pele é a uma delas, e é uma barreira natural que o vírus consegue ultrapassar quando temos uma ferida, por menor que ela seja. O vírus pode entrar, também, através dos olhos, da boca e também através do nariz.
Uma vez dentro do nosso corpo, o vírus precisa entrar na célula para que ele possa se multiplicar e sobreviver. Pra isso, ele se encaixa na superfície de uma célula como uma chave se encaixa na fechadura, o que facilita sua entrada.
Existem vários tipos de vírus, sendo que cada um deles têm um tipo preferido de célula. Por isso, os vírus são capazes de causar doenças diferentes como o sarampo, a gripe, a caxumba, a dengue e a Aids.
Mas não precisa entrar em pânico! Nosso corpo possui células que são capazes de se livrar dos vírus e assim impedir a doença. Mas para isso, precisamos nos cuidar bem, tanto do nosso corpo quanto da nossa mente, para que essas células possam realizar direitinho o seu trabalho.
Legal, não é mesmo?

Para que eles entendam o quão dinâmica é a resposta imunológica e tenham um primeiro contato com novos termos, como o nome dos linfócitos, apresente o filme "Fluxo sanguíneo - a invasão dos vírus". Esclareça que não é preciso se ater aos nomes diferentes que vão aparecer, o importante é tentar compreender o mecanismo de defesa que será apresentado.

3ª etapa 
Verifique qual foi a compreensão do vídeo. Questione: "O que esse vídeo apresentou?"; "Onde essas células são encontradas?". Faça com os alunos a lista dos nomes das células que apareceram no vídeo. Apresente imagens de cada tipo celular e elabore coletivamente uma explicação da função de cada uma delas:
macrófagos: são células especializadas em encontrar e "comer" os invasores (o termo científico é fagocitar, como usado no vídeo), e também ativam os linfócitos T, ou seja, avisam da presença do micro-organismo invasor:

linfócitos T: têm capacidade de ativar outras células, ou seja, avisam outras células da presença do invasor, trabalho que é realizado pelo linfócito T4 (também chamado CD4), e também destroem células invadidas, trabalho realizado pelo linfócito T8 ( também denominado CD8):

linfócitos B: depois de ativados pelo linfócito T, são capazes de produzir anticorpos, substâncias especiais que neutralizam os invasores:

Destaque que os anticorpos são muitos específicos, ou seja, para cada tipo de invasor é produzido um anticorpo. Como analogia, use o mecanismo da chave de uma porta e sua específica fechadura: se a chave não for da fechadura, ela nunca abrirá a porta. Da mesma forma, para cada tipo de invasor é produzido um anticorpo específico para matá-lo.


Reapresente o vídeo "Fluxo sanguíneo - invasão do vírus", agora em partes, reforçando com os estudantes as etapas do mecanismo da resposta imunológica. Elabore coletivamente um texto ou um esquema representando o mecanismo de defesa do corpo.


Durante a exibição do vídeo, esclareça para os alunos que se trata de uma animação e, portanto, é uma representação do que ocorre no nosso corpo. Ao mostrar as imagens das células, destaque que são feitas com auxílio de microscópios sofisticados e, depois, coloridas no computador.



4ª etapa 

Retome a discussão com a turma e pergunte: "Vocês já compreenderam o mecanismo de defesa do corpo. Então, por que às vezes ficamos doentes?". Eles deverão compreender que em algumas situações o nosso organismo não consegue se defender de forma eficiente dos invasores. Questione o que deve ser feito nesses casos. Discuta a necessidade de avaliação médica quando adoecemos, pois somente os médicos podem prescrever a medicação correta para combater a doença e seus efeitos. Chame atenção sobre o perigo da automedicação.

Pergunte para a turma se eles sabem o que pode ser feito para fortalecer o sistema imunológico. Faça cópias de reportagens sobre o assunto e solicite uma primeira leitura silenciosa. Verifique se eles associaram as informações do texto, principalmente do primeiro parágrafo, com a resposta imunológica estudada anteriormente. Discuta cada um dos hábitos saudáveis que fortalecem o sistema imunológico e verifique quais os estudantes realizam.
5ª etapa 
Promova a leitura do texto "Alimente o seu sistema imune". Reflita sobre como o conhecimento sobre o sistema imunológico possibilitou que eles compreendessem o texto. Utilize o infográfico da matéria para reforçar as etapas da resposta imunológica, bem como a necessidade de uma alimentação adequada.


Como atividade para a casa, peça que os alunos leiam para seus familiares as matérias e verifiquem quais entre os hábitos apresentados estão sendo praticados pela família. Solicite que façam uma pesquisa sobre alimentos ricos em zinco e vitamina C. Reforce que ambas atividades devem ser registradas no caderno.

ALIMENTE SEU SISTEMA IMUNE

Consumir zinco é uma maneira eficaz de fortalecer as defesas e diminuir o risco de várias doenças
Imagine uma batalha na qual os soldados enfrentam o inimigo com escudo esburacado. Munidos tão precariamente fica difícil partir para o ataque e, ainda por cima, vencer a guerra. Cena parecida pode acontecer em seu organismo se você não estiver com as doses de zinco em dia. “Quando falta o mineral, as células de defesa têm sua função prejudicada”, diz a alergologista Ana Paula Moschione, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Daí, abrem-se brechas para a entrada de verdadeiros aproveitadores da situação — vírus, por exemplo.

De família ilustre, o zinco integra o clã dos sais minerais e é parente dos famosos cálcio e ferro. Apesar de menos conhecido, não é menos importante. Aliás, pelo contrário. “O zinco atua em cerca de 300 reações essenciais para a saúde”, conta a nutricionista Sílvia Cozzolino, da Universidade de São Paulo (USP). Não há dúvida, porém, de que um de seus mais nobres papéis é mesmo o de participar da maturação dos linfócitos (veja no infográfico ao lado). Entre outras coisas, esse grupo de células do sistema imunológico é capaz de derrotar microorganismos e barrar encrencas como gripes e resfriados.

E A VITAMINA C?
A maioria dos médicos concorda: ela é de fato uma ótima protetora do organismo. Grande parte do mérito vem de seu efeito antioxidante. “A atividade do sistema imune libera uma imensa quantidade de radicais livres”, conta o cardiologista Ronaldo Leão Abud, da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular. “Esses radicais podem deteriorar as próprias células do sistema imune”, continua. A vitamina C, portanto, ajuda bastante ao não deixar que essas moléculas prejudiquem o batalhão de defensores.

TURMA DE OPORTUNISTAS
Ela é liderada pelos vírus, microorganismos incapazes de se multiplicar sozinhos que se aproveitam de qualquer fragilidade do corpo para dominar suas células e, ali, se reproduzir. Aí, causam indisposição, tosse, diarréia, espirros, dores... As viroses que mais perturbam quando o clima esfria são a gripe e o resfriado. A primeira é causada pelo vírus infl uenza, que, transportado pelo sangue, viaja por todo o corpo. Nos olhos causa ardência. Nos músculos, aquela sensação de quebradeira da cabeça aos pés. O nariz se entope, a febre é alta, a garganta dói — e oportunistas ainda piores, como as bactérias da pneumonia, podem se aproveitar da crise. Já o resfriado provoca um mal-estar mais brando e pode ter diversos tipos de vírus envolvidos — em geral os rinovírus, os coronavírus e os adenovírus são os principais culpados.

6ª etapa 

Apresente à turma o jogo "Batalha imunológica". Explique que se trata de um jogo de cartas sobre o sistema de defesa do organismo. Com esta brincadeira, os estudantes vão entender ainda mais as etapas da resposta imunológica.

Imagens do baralho retiradas do vídeo "Fluxo sanguíneo - invasão do vírus" da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto (SP)

O baralho é composto por:
  • 1 carta "vírus na corrente sanguínea"
  • 4 cartas "macrófago fagocita invasor"
  • 4 cartas "macrófago ativa o linfócito T (CD4)"
  • 3 cartas "linfócito T (CD4)ativado
  • 3 cartas "linfócito T (CD4) ativa linfócito B (CD8)"
  • 3 cartas "linfócito B (CD8)ativado"
  • 3 cartas "anticorpo x vírus"
  • 3 cartas "Pule o colega!"
Forme grupo de cinco estudantes e distribua as cartas. Leia para a turma as instruções e esclareça eventuais dúvidas:

Instruções:

  • Separe do baralho a carta "vírus na corrente sanguínea". Coloque essa carta no centro da mesa.
  • Um estudante deve embaralhar as cartas e distribuí-las. Cada colega recebe três cartas. As que sobrarem, serão colocadas no monte para serem "compradas".
  • Inicia o jogo o colega que fica à direita de quem distribuiu as cartas.
  • O objetivo é refazer a sequência da resposta imunológica:  "vírus na corrente sanguinea"  - >  "macrófago fagocita invasor" - > "macrofágo ativa o linfócito T (CD4)" - >"linfócito T (CD4)ativado" - >  "linfócito T (CD4) - > linfócito B (CD8)"- > "linfócito B (CD8) ativado" - > "anticorpo x vírus"
  • Caso o jogador não tenha a carta da sequência, ele compra uma no monte. Se não servir, passa a vez para o colega.
  • A carta "pule o colega!" faz com que o próximo jogador perca a vez. Essa carta não pode ser usada para finalizar o jogo.
  • Vence o jogo quem encerrar a sequência com a carta "anticorpoxvírus". Caso as cartas acabem antes, o jogador deverá comprar no monte.

Avaliação 

A participação dos alunos nas aulas será um bom indicativo para avaliação. Verifique como foi o envolvimento com o jogo e a realização da atividade de casa. Peça para os alunos elaborarem textos individuais sobre como o nosso corpo se defende da invasão dos micro-organismos. Leia os textos analisando se os estudantes empregaram corretamente os conceitos e se compreenderam o processo de defesa realizado pelo sistema imunológico.
Créditos: Flávia Pereira Lima Formação: Professora de Ciências no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG)

PARA AS MAMÃES: RECEITINHAS DE TINTA GUACHE CASEIRA

Economizar, essa é a palavra da vez, e claro pensar em brinquedos e brincadeiras sustentáveis e saudáveis para nossas crianças!!

Tinta de amido de milho

Você vai precisar:
  • 2 colheres de açúcar
  • meia colher (pequena) de sal
  • meia xícara de amido de milho
  • 2 xícaras de água
  • corantes alimentícios ou sucos em pó
Modo de preparo:
  • Em uma panela coloque o amido de milho e vá acrescentando á água aos poucos, sempre mexendo.
  • Acrescente o sal e o açúcar, leve ao fogo baixo e mexa até engrossar.
  • Quando estiver com a mesma consistência da guache desligue e deixe esfriar.
  • Divida a mistura em potinhos diferentes e acrescente o corante ou o pó de sucos.

Tinta de Farinha

1 xícara de farinha, 3 xícaras de água e  corante alimentício.

Passo a passo:

Em uma panela misture a farinha de trigo e acrescente a água aos pouquinhos deixe ferver até que ela fique com aspecto de tinta, desligue o fogo deixe esfriar e pingue algumas gotinhas de corante.

Tinta de Gelatina

pó para gelatina
água
Passo a passo:
Coloque uma quantidade pequena de água e vá acrescentando o pó da gelatina até obter a consistência de tinta.

Tinta De Neve

Água 240 ml
Sal 250g
Farinha de trigo 125 g

Passo a passo:

Misture todos os ingredientes em uma tigela, sempre mexendo para não empelotar até que se, obtenha uma substância homogênea de cor branca esta tinta é ideal para pintar papéis coloridos. Se você gostou da ideia mas, gostaria que ela fosse de outra cor é muito simples, acrescente a tinta guache ou corante alimentício, na cor de sua escolha.

Como criar tintas de cores diferentes

  • Tinta verde: corante alimentar azul + amarelo
  • Tinta prateada/cinzenta: corante alimentar preto + azul
  • Tinta castanha: corante alimentar vermelho + verde
  • Tinta cor-de-laranja: corante alimentar vermelho + amarelo
  • Tinta púrpura: corante alimentar vermelho + azul
  • Tinta turquesa: corante alimentar azul + verde
  • Tinta dourada: corante alimentar amarelo + cor-de-laranja + vermelho
  • Tinta cobre: corante alimentar vermelho + amarelo + castanho
Durabilidade:
  • A receitinha dura um mês se mantê-las sempre fechadas nos potinhos depois de usá-las.
  • Outra dica importante: para obter mais cor use o corante no lugar dos sucos em pó.

Dicas: 10 atividades para fazer com os pequenos na quarentena


Crianças em casa: 10 atividades para fazer com os pequenos na quarentena
Período pode servir para reforçar laços familiares com atividades lúdicas

Quem tem filhos sabe que o confinamento pode ser ainda mais cruel para as crianças do que com os adultos. Acostumados a gastar energia em passeios no parque, na escola ou mesmo nos brinquedos do condomínio, os pequenos ficam estressados depois de longos períodos sem sair de casa. Nem por isso o resguardo contra o coronavírus precisa ser um martírio. Para especialistas, a quarentena pode ser uma oportunidade para pais e filhos realizarem mais atividades juntos.
– É um momento em que estão muitos próximos e podem aproveitar para fortalecer vínculos familiares. Tem muita gente compartilhando brincadeiras, atividades e desafios para fazer em grupo nas redes sociais. Os pais podem se utilizar delas para pegar ideias – diz a pedagoga Gabriele Bonotto da Silva.
O equilíbrio entre lazer e rotina ser preservado. Manter horários para dormir, acordar e estudar ajuda a tranquilizar as crianças, além de serem aliados na manutenção da convivência em casa, que, para muitos, tornou-se também escritório nas últimas semanas. Para aplacar o tédio no tempo livre, listamos algumas atividades fáceis, econômicas e divertidas que podem ser feitas durante o período.

1. Cozinhar em família
Levar as crianças para a cozinha é uma boa oportunidade de integrá-las às atividades da casa. Os pequenos podem ajudar quebrando ovos para um bolo ou até pondo a mão na massa para fazer biscoitos, pães e pizzas. Preparar uma salada de frutas, por exemplo, pode ser bom para que descubram novos sabores e consumam alimentos saudáveis.

2. Montar acampamento
Improvisar um acampamento com cabanas de lençol na sala e almofadas pelo chão pode gerar entretenimento por bastante tempo. Para melhorar a brincadeira, faça um piquenique com toalha colorida, frutas e biscoitos.

3. Cultivar plantas e hortaliças
O confinamento pode ser um bom momento para começar a cultivar uma planta ou um tempero. Crianças adoram mexer com a terra, e ter uma plantinha ensina sobre cuidado, além de ser uma oportunidade de acompanhar o ciclo de vida de um vegetal. Quem mora em apartamento pode montar uma pequena horta na varanda ou na área de serviço, por exemplo.

4. Fazer bolinhas de sabão
Uma brincadeira simples que sempre agrada são as bolinhas de sabão. Dá para preparar a mistura em casa, com água e detergente, e confeccionar moldes com arame ou barbante para brincar na varanda, no pátio ou até mesmo na janela. Na internet também há receitas caseiras de slime, massinha de modelar e tinta. São coisas que os pequenos adoram e estimulam a criatividade.

5. Inventar um brinquedo
No universo infantil, qualquer objeto pode se tornar um brinquedo. Papéis, rolos de papel higiênico, retalhos de tecido, garrafas pet, tampas e caixas podem ser reaproveitados e ganhar outro significado nas mãos das crianças, tornando-se um carrinho, um robô ou uma cabana. Estimule.

6. Ouvir histórias
Crie um momento do dia para a contação de histórias. Se a leitura em voz alta não for a sua praia, busque no YouTube canais de contadores de histórias e assista com seus filhos. Além dos livros, você pode narrar aventuras da sua própria infância, lembrando de fatos divertidos.

7. Viajar pelo mundo
Hoje é possível conhecer museus no mundo inteiro com o auxílio da tecnologia. Basta uma busca rápida na internet para achar dezenas de locais que oferecem visitas virtuais e explorar os acervos gratuitamente sem sair de casa.

8. Chamadas de vídeos
A dimensão social é muito importante para as crianças, que estão acostumadas a conviver com seus pares, seja na escola ou no condomínio. Promova encontros virtuais com colegas e familiares mais próximos sempre que for possível.

9. Jogos e filmes antigos
Aproveite o momento para apresentar aos seus filhos filmes, seriados e brincadeiras da sua infância – sempre respeitando a faixa etária, é claro. Jogos como cinco marias, amarelinha e stop são bons para passar o tempo. Lembre-se que, para eles, a vida menos tecnológica é algo incomum e desperta a curiosidade. Mostre vídeos e álbuns de fotografia antigos.

10. Meditação
A meditação estimula a respiração de forma correta e a concentração. E dá para começar com pequenas doses. Proponha ao seu filho ficar em silêncio por um minuto prestando atenção aos barulhos externos, e depois converse sobre o que ele ouviu. Outra forma é pedir para que a criança faça algumas respirações profundas para perceber a vibração do próprio coração.



Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano

  Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano Link aula de Educação - Física: https://ensinofundamentalhortolandia.blogspot.com/search...