segunda-feira, 13 de abril de 2020

PARA LER COM A FAMÍLIA - ARTIGO "6 dicas de uma astronauta para viver bem durante o isolamento social"

COMPORTAMENTO

6 dicas de uma astronauta para viver bem durante o isolamento social


Astronautas estão acostumados a ficar muitos dias confinados. Por isso, Helen Sharman, primeira mulher britânica a ir para o espaço, compartilha o que aprendeu

Helen Sharman compartilha o que aprendeu ao viver e trabalhar no espaço (Foto: Divulgação)

Em maio de 1991, a química Helen Sharman se tornou a primeira e única cidadã britânica a ir para o espaço, com destino à estação espacial russa Mir, para realizar pesquisas científicas. 
A missão durou apenas oito dias, mas Sharman se preparou por mais de um ano para esse momento. Hoje ela trabalha na universidade Imperial College London, na Inglaterra, e compartilhou algumas das coisas que aprendeu durante sua missão espacial sobre como lidar com isolamento e confinamento. 
Em entrevista ao site da instituição, a especialista disse que no espaço há abrigo, alimento e companheiros, mas os astronautas também sentem falta dos amigos e familiares. Em tempos de distanciamento social pela pandemia de Covid-19, vale conferir o que a ex-astronauta tem a dizer.
1. "Precisamos entender as frustrações um do outro"
Helen alerta que viver em um espaço confinado com outras pessoas exige respeito e tolerância. Como os astronautas não selecionam a tripulação, saber cooperar é uma característica importante para ser escolhido. E é a comunicação é essencal: precisamos entender não só as frustrações do outro, mas também o que nos incomoda e o que nos ajuda a relaxar.



2. "Compartilhar tempos difíceis pode ser uma experiência de conexão"
“Na época do meu voo espacial (...) Minha tarefa era operar uma câmera periscópica para que o comandante pudesse ver para onde estava indo. Se perdêssemos a estação espacial por uma milha, poderíamos ter uma segunda tentativa de atracar, mas se perdêssemos o porto de atracagem por alguns centímetros, poderíamos danificar nossa espaçonave e a estação. Sabíamos que dependíamos um do outro para nossas vidas”, relata Helen mostrando como o trabalho em equipe é importante.

Helen Sharman compartilha o que aprendeu ao viver e trabalhar no espaço (Foto: Divulgação)

3. "Ainda temos algum controle"
Mesmo com as tarefas distribuídas entre os astronautas, Helen relembra que tinha pequenas coisas sobre as quais ela podia exercer algum controle, como escolher o tipo de suco de frutas para beber e quando era hora de dormir. “Mesmo ‘presos’ dentro de casa, ainda temos algum controle. Ninguém está nos dizendo qual livro ler ou a que horas acordar. E existe um grande objetivo: salvar vidas”, ela diz. “Podemos ter metas e realizar conquistas todos os dias.”

4. "Eu tinha planos e sistemas de backup"
A astronauta não estava assustada ou ansiosa com os riscos da viagem especial porque ela sabia o que fazer em situações de emergência. “Eu sabia o que fazer em outras situações fora do padrão, como perda de contato com o rádio ou um encaixe manual”, diz Sharman.
Ela lembram como é importante para nós agora ter contatos de fácil acesso e distribuir atividades caso você não consiga realizar algo sozinho, como cuidar do seu animal de estimação.

5. "Planeje algo agradável para o futuro"
“Com tempo de sobra, podemos fazer o que sempre desejamos, mas antes estávamos muito ocupados”, diz Sharman. Os astronautas em missões de longa duração, por exemplo, gostam de assistir a filmes e ler livros. “Na Terra, mesmo em casa, temos atividades para escolher. E podemos planejar algo de bom, porque isso não vai durar para sempre”, afirma Helen.

Helen Sharman compartilha o que aprendeu ao viver e trabalhar no espaço (Foto: Divulgação)

6. "Temos tempo para apreciar as coisas"
“Uma das coisas que minha equipe e eu adorávamos fazer no final do dia de trabalho no espaço era olhar pela janela. Ver luzes nas cidades aparecerem quando entramos no crepúsculo foi mágico”, relata a astronauta. Helen ainda pôde ver o nascer do sol, a neve, os desertos, oceanos e as nuvens de um lugar privilegiado. E por que a nossa casa não pode ser também um lugar privilegiado?

Outra coisa importante é ver que nossa felicidade não necessita de riquezas e objetos valiosos.”De volta à Terra fui confrontaa pelo materialismo, rebaixei o valor relativo das ‘coisas’ em minha vida e acho que a Covid-19 terá um efeito semelhante em muitos de nós”, reflete Sharman.
A astronauta acredita que quando a pandemia terminar, o mundo será um lugar melhor para se viver pelo menos consumismo e os benefícios ao meio ambiente. "Acho que sentiremos a mudança na sociedade, que será mais comunitária, mais coesa e mais agradável”, finaliza.
  • REDAÇÃO GALILEU -  ATUALIZADO EM 







HISTÓRIA DE HOJE: O MONSTRO DAS CORES - ANNA LLENAS (PARA LER E OUVIR)

O monstro das cores não sabe o que se passa com ele. Fez uma bagunça com suas emoções e agora precisa desembolar tudo. Será capaz de pôr em ordem a alegria, a tristeza, a raiva, o medo e a calma?
A história estimula as crianças a identificar as diferentes emoções que sentem, como alegria, tristeza, raiva, medo e calma, através de cores. Por sua história cativante, "O monstro das cores" tornou-se o livro de cabeceira de milhares de famílias e educadores.



























Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano

  Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano Link aula de Educação - Física: https://ensinofundamentalhortolandia.blogspot.com/search...