segunda-feira, 20 de abril de 2020

JOGO SOBRE A CULTURA MATERIAL INDÍGENA - QUEBRA-CABEÇA ON-LINE

Os jogos podem servir como atividade para aprendizagem individual ou em grupo, de forma presencial ou fora da sala de aula.

Seguindo esse objetivo, os jogos de história orientaram-se pelos seguintes critérios: 
  • Uso de documentos históricos como suporte do jogo (gravuras, fotografias ou objetos da cultura material). 
  • Informações históricas que permitem contextualizar o tema e o objeto do jogo. 
  • Questões desafiadoras para o(a) estudante responder na sequência de cada etapa e testar o conhecimento aprendido. 
  • Síntese final sobre o conteúdo histórico abordado pelo jogo (um bom resumo para suas aulas).
Jogo - Cultura material indígena
CLIQUE AQUI PARA JOGAR


Tema principal: diversidade cultural das populações indígenas brasileiras 
Documentos: objetos pertencentes a 7 etnias indígenas do passado e do presente. 
Modalidade: quebra-cabeças de objetos.


QUIZ SOBRE "TIRADENTES" - PARA PROFESSORES, PAIS E ALUNOS

QUIZ - Para testar seus conhecimentos e o de seus alunos sobre Tiradentes e a Inconfidência Mineira. 




1-
 2-
 3- 
4- 
 5-
6- 
7- 
 8-
9- 
10-
11- 
 12-



MATERIAL DE ESTUDO PARA PROFESSORES: 9 MITOS E UMA VERDADE SOBRE TIRADENTES E A INCONFIDÊNCIA MINEIRA

9 mitos e uma verdade sobre Tiradentes e a Inconfidência Mineira

Será que você consegue adivinhar o que é fato e o que é mito sobre esse importante acontecimento histórico?

Joaquim José da Silva Xavier, conhecido na história como Tiradentes, foi enforcado e esquartejado no dia 21 de abril de 1792. Em 1965, foi proclamado Patrono Cívico da Nação Brasileira pela Lei 4.867 e é a única pessoa do país homenageada com um feriado na data de sua morte. Do século 18 para cá, muitas histórias se construíram ao redor da figura do mártir e da Inconfidência Mineira, revolta colonial da qual participou.

Martírio de Tiradentes . Óleo sobre tela, de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1789)

Mas o que é mentira e o que é verdade na história desse personagem histórico? Elencamos dez afirmações recorrentes quando se fala desse momento do Brasil. Apenas uma é real. Veja se você consegue descobrir:
1) Os inconfidentes lutaram pela Independência do Brasil;


2) O grande motivo da Inconfidência Mineira foi a cobrança de impostos sobre o ouro retirado das minas;

3) A Inconfidência Mineira foi o movimento separatista mais importante do Brasil;
4) Conhecemos Joaquim José da Silva Xavier como Tiradentes por que ele tinha o título de dentista;
5) Era líder do movimento;
6) Jogaram sal no chão do terreno de sua casa para que nada mais crescesse;
7) Ele se entregou para salvar os outros inconfidentes;
8) O famoso quadro Tiradentes esquartejado foi pintado por Pedro Américo, que presenciou a morte do mártir;
9) O sumiço da cabeça de Tiradentes não passa de uma lenda;
10) O corpo do mártir está enterrado no município mineiro de Tiradentes.
Pronto? Então vamos às respostas:
1) Os inconfidentes lutaram pela Independência do Brasil
Na verdade, não. Quando a Inconfidência Mineira ocorreu, no século 18, ainda não havia a mesma consciência de Brasil como nação que temos hoje. Logo, eles não buscavam libertar todos os estados brasileiros do domínio da Coroa Portuguesa. O movimento tinha motivações específicas da região das minas, e atingia no máximo os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
A bandeira do estado de Minas Gerias é baseada na bandeira que seria adotada após a Inconfidência Mineira. A expressão "Libertas quae sera tamen" significa em latim "Liberdade antes que tardia"

2) O grande motivo da Inconfidência Mineira foi a cobrança de impostos sobre o ouro retirado das minas
“Não se pode dizer que a cobrança de impostos foi o único motivo, isso é reducionismo. Havia um arrocho tributário, sim, e a cobrança de impostos foi usada para exaltar os ânimos da população contra o governo. Mas não foi a causa do movimento”, explica o professor Luiz Carlos Villalta, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ainda segundo ele, o que fez as pessoas se reunirem enquanto grupo e se voltarem contra a coroa foi o fato de terem sido prejudicados política e financeiramente por uma série de motivos. Alguns deles perderam cargos políticos e a possibilidade de praticarem negócios legais e ilegais que poderiam enriquecê-los. “Tiradentes, por exemplo, que era militar, não foi promovido a Comandante do destacamento da Serra da Mantiqueira”. Era por essa serra que o ouro de Minas Gerais chegava até São Paulo. Logo, sendo comandante militar da região, ele poderia contrabandear algum ouro em benefício próprio.
3) A Inconfidência Mineira foi o movimento separatista mais importante do Brasil
Não é bem assim. A Inconfidência teve um impacto muito importante para a história do país, mas muitas outras revoltas coloniais, até mais bem sucedidas, ocorreram. A Revolução Pernambucana de 1817, por exemplo, conseguiu instituir um governo republicano, liberdade religiosa e de imprensa, soberania popular e abolição da escravatura lenta e gradual. Esse governo foi mantido por quase dois meses, mas foi violentamente reprimido pelo governo português. O movimento mineiro nunca passou de uma conspiração, mas por que então ganhou tanto destaque? “A Revolução Pernambucana ocorreu no Nordeste do país. Já a Inconfidência foi um movimento da elite branca de uma região que detinha grande poder econômico e sempre foi mais valorizada do que as outras”, explica Juliano Custódio Sobrinho, professor de História da Uninove.
4) Conhecemos Joaquim José da Silva Xavier como Tiradentes por que ele era dentista
Ele “cuidava” de dentes, mas não possuía o título de dentista, até mesmo porque só há registros da palavra dentista para designar uma categoria profissional a partir de 1800, data posterior a sua morte. No século 17, os médicos se recusavam a mexer nos dentes das pessoas e quem “cuidava” dessa parte do corpo eram os barbeiros. Mas o trabalho consistia em apenas extrair o dente, de forma bastante rudimentar e dolorosa. Foi a partir de 1631 que a Coroa Portuguesa passou a multar quem exercesse essa prática sem licença. Nesse contexto, surgiram os tira-dentes. E, ao contrário da maioria dos demais, Tiradentes não só extraía dentes como também os fabricava, com ossos de animais, e os implantava.



5) Era líder do movimento
Essa é uma afirmação bastante equivocada. Apesar de ter tido um papel muito importante, nunca foi líder. “Foi ele quem levou as discussões que ocorriam em reuniões privadas para um ambiente mais público, como sítios, prostíbulos, tavernas. E como ele não era uma pessoa tão bem relacionando quanto os outros inconfidentes, era o de classe mais baixa entre eles e não pertencia ao grupo de letrados, foi usado como bode expiatório”, explica Luiz Carlos Villalta, professor do departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais .
Leitura da sentença de Tiradentes. Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836)

6) Jogaram sal no chão do terreno de sua casa para que nada mais crescesse
É verdade. Devido ao crime de lesa-majestade (traição à pessoa do rei), considerado gravíssimo, a casa onde morava Tiradentes foi demolida e o terreno foi salgado. Seus  descendentes também foram declarados infames. “Hoje pode parecer algo sem importância, mas a ideia de honra era muito importante naquela época. Ferir ou retirar a honra era uma das piores coisas que poderia acontecer a alguém”, explica Luiz Carlos Villalta.
7) Ele se entregou para para salvar os outros inconfidentes
Na verdade, ele foi entregue. Em uma espécie de delação premiada, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que inclusive era amigo de Tiradentes, denunciou os colegas às autoridades da Coroa Portuguesa para obter o perdão de suas dívidas.
8) O famoso quadro Tiradentes esquartejado foi pintado por Pedro Américo, que presenciou a morte do mártir
O quadro é de 1893 e seu pintor nasceu em 1843. Ou seja, Pedro Américo não só não presenciou a morte de Tiradentes como não era nem mesmo nascido quando ela ocorreu, em 1792. O pintor exaltava os sentimentos nacionalistas em suas obras, como é perceptível no famoso quadro O grito do Ipiranga. Com o fim da monarquia, perde o cargo de pintor oficial e decide pintar uma série de quadros sobre o movimento mineiro buscando recuperar o apoio do governo. A série não aconteceu, mas o quadro Tiradentes esquartejado tornou-se uma das principais obras da história do país.
Tiradentes Esquartejado. Óleo sobre tela de Pedro Américo (1893)

9) O sumiço da cabeça de Tiradentes não passa de uma lenda
Pode parecer mentira, mas não é. A pena imposta a ele é chamada de punição exemplar, ou seja, deveria servir de exemplo para que outros não cometessem o mesmo erro de trair o rei. Para que isso ficasse claro para o maior número possível de pessoas, seu corpo foi esquartejado e as partes expostas em locais públicos. A cabeça, estava exposta em uma praça da cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica. Durante a noite, ela simplesmente sumiu. Hoje, a praça possui o nome de Tiradentes.
10) O corpo do mártir está enterrado no município mineiro de Tiradentes
Não. O que sobrou de seu corpo, foi enterrado  em segredo no altar da antiga Capela de Sant'Anna de Sebolas, atual Igreja Nossa Senhora de Sant’Anna de Sebollas, que fica no município de Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro.
Nairim Bernardo- 07 de Março | 2018

Por que mataram Tiradentes?


Historiador conta bastidores da Inconfidência Mineira, revolta que aconteceu no século 18

Durante o Brasil colônia aconteceram várias revoltas, entre elas a Inconfidência Mineira. Apesar de não ser um grande líder dos inconfidentes, Joaquim José da Silva Xavier se tornou símbolo desse movimento ao ser condenado ao enforcamento. O professor de História Juliano Custódio Sobrinho conta como isso aconteceu.





MATERIAL DE ESTUDO PARA PROFESSORES: TIRADENTES É UM EXEMPLO DE COMO HERÓIS SÃO CONSTRUÍDOS

Tiradentes é um exemplo de como heróis são construídos

A trajetória de um dos líderes da Inconfidência Mineira caiu sob medida para um Brasil que tentava consolidar sua república

Entre tantos personagens históricos brasileiros, a figura, ou pelo menos o nome, de Tiradentes talvez seja a mais conhecida entre a população brasileira. Afinal, ninguém mais possui um feriado nacional em homenagem a sua morte. Mas o que tornou Joaquim José da Silva Xavier tão importante?
Para começar, precisamos deixar claro que ninguém simplesmente nasce um herói. São as ações realizadas em prol de uma causa que transformam uma pessoa comum em um personagem histórico digno de lembrança e homenagens. No caso de Tiradentes, mais do que a sua participação na Inconfidência Mineira, foi o fato de ter sido o único punido com a morte que o colocou visível aos olhos da história. Muitas outras pessoas participaram da conspiração contra a Coroa Portuguesa, mas, como não morreram em defesa dessa ideia, raramente são lembrados.
Quando foi enforcado e esquartejado, em 1792, o Brasil ainda era colônia de Portugal. Por isso, seus atos e os dos demais inconfidentes eram tidos como subversivos. Isso por que, segundo a lei do período, haviam cometido o crime gravíssimo de lesa-majestade (traição ao rei). Mas, ao contrário do que alguns acreditam, sua memória não estava completamente esquecida. “Em 1792, já se dizia, não abertamente, que os inconfidentes de Minas eram qualificados como traidores porque perderam. Caso tivessem vencido, seriam heróis”, explica o professor Luiz Carlos Villalta, do departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Um século depois, quando a república foi proclamada, o novo regime não tinha apoio popular. Afinal, a ideia de um governo sem rei ainda era estranha para boa parte da população. Enquanto a notícia ainda chegava em todas as casas do país (o território brasileiro é muito extenso e os meios de comunicação não eram tão ágeis quanto os de hoje), o Brasil entrou em uma grave crise econômica, o Encilhamento, em 1890 e teve a renúncia do primeiro presidente do novo regime, o marechal Deodoro da Fonseca, em 1891. Para completar, ocorriam no mesmo período a Revolta da Armada no Rio de Janeiro (1893-1894) e a Revolução Federalista no sul (1893-1895). Ou seja, a crise estava instaurada.
Mas o que Tiradentes tem a ver com isso?
Para construir uma nação forte e que apoiasse o governo, era necessário que a população estivesse unida em torno do novo projeto político. Um dos passos para isso foi eleger um personagem que personificasse os ideais republicanos. Marechal Deodoro, como o proclamador da república e primeiro presidente, seria a figura perfeita. Isso, caso seu governo não tivesse provocado a crise econômica e ele não desistisse do cargo.
Moeda de 5 centavos com o rosto de Tiradentes

No atual contexto, o que poderia ser melhor do que um personagem de origem humilde (em contraste com a monarquia rica), militar (em um governo de maioria militar), trabalhador, participante de um movimento surgido no sudeste e que dera a vida por um ideal republicano? O mártir Tiradentes era o personagem perfeito para o papel. “É fácil associar sua figura com os ideias do novo regime. Ele morreu em defesa do que acreditava e por isso já estava com a roupa de herói pronta. O movimento republicano simplesmente se aproveitou de um personagem cuja história já facilitava”, diz Luiz Carlos.

Lapidando o herói
Os setores republicanos já o tinham como herói que representava suas ideias. Mas, como boa parte da população brasileira nem sabia o que realmente significava república e a imagem do mártir ainda não era apresentada nos livros didáticos, fazia-se necessário implementar sua imagem no imaginário popular. Já em 1890, a data de sua morte foi decretada feriado nacional.
A nova forma de governo fez surgir a necessidade de construção e reformas de prédios para propósitos políticos e administrativos. Para enfeitá-los, era normal que se encomendassem quadros que valorizassem a pátria. Entre os temas, não podiam faltar quadros de Tiradentes - que foram reproduzidos em jornais e livros para se tornarem conhecidos da população.
Entretanto, a obra mais conhecida sobre ele não foi encomendada.  Pedro Américo era o pintor oficial do regime monárquico brasileiro (é dele o quadro O grito do Ipiranga, que representa a independência do Brasil de Portugal). Quando a república começou, ele perdeu esse cargo e também foi aposentado da Academia de Belas Artes. Para recuperar o apoio do governo, decidiu produzir uma série de cinco obras sobre a Inconfidência. Apenas a última, Tiradentes suplicado, posteriormente conhecida como Tiradentes esquartejado, de fato foi feita.
Tiradentes Esquartejado. Óleo sobre tela de Pedro Américo (1893)

Assim como nas outras representações, sua figura é associada à de Jesus Cristo. Mas, ao contrário de retratar um herói vitorioso, o apresenta aos pedaços, vítima da crueldade da Coroa Portuguesa, assim como o Cristo crucificado. 
O herói estava pronto. Assim como Jesus, possuía um ideal, um traidor (o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que delatou os inconfidentes), retratos espalhados por prédios públicos, admiradores e um feriado em homenagem a sua morte. “Podemos dizer que Tiradentes enquanto herói nacional é uma construção histórica bem sucedida que faz parte de um projeto de nação que o Brasil independente queria construir. Assim como outros personagens também são”, explica Juliano Custódio Sobrinho, professor de História da Uninove.

MATERIAL DE ESTUDO PARA PROFESSORES: VAMOS FALAR SOBRE TIRADENTES?

Vamos falar sobre Tiradentes?

A história de Joaquim José da Silva Xavier e a Inconfidência Mineira continuam sendo assunto para a sala de aula

Monumento a Tiradentes em Ouro Preto, Minas Gerais   Foto: Reprodução/Facebook

Tiradentes é um dos personagens históricos brasileiros mais conhecidos – dentro e fora da sala de aula. Joaquim José da Silva Xavier é reconhecido por ser um dos líderes do movimento da Inconfidência Mineira. Em 1965, foi proclamado Patrono Cívico da Nação Brasileira pela Lei 4.867 e é a única pessoa do país homenageada com um feriado na data de sua morte, em 21 de abril.
Embora tenha sido executado como traidor da Coroa Portuguesa, Tiradentes tornou-se um símbolo importante já no nascimento da República. Quem melhor para ocupar o lugar de herói da nação do que um homem de origem humilde, trabalhador e que tomou parte de um movimento pelo qual deu a vida? Some-se a isso uma representação visual que o aproximou de Jesus Cristo – e que foi disseminada em várias pinturas, que depois seriam reproduzidas em livros históricos e didáticos.

A pintura mais famosa, porém, é a de Pedro Américo. Embora fosse o pintor oficial do regime monárquico brasileiro (autor de O Grito do Ipiranga, que representa a indendência do Brasil de Portugal), ele usou Tiradentes como inspiração para produzir uma série de cinco obras sobre a Inconfidência. Somente uma, Tiradentes suplicado, posteriormente conhecida como Tiradentes esquartejado, foi realizada. E assim Tiradentes entrou para a história brasileira como grande herói.
NOVA ESCOLA
Leia mais em: https://novaescola.org.br/conteudo/11630/vamos-falar-sobre-tiradentes

Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano

  Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano Link aula de Educação - Física: https://ensinofundamentalhortolandia.blogspot.com/search...