segunda-feira, 27 de abril de 2020

PARA PROFESSORES: 14 COISAS QUE NINGUÉM TE CONTA ANTES DE ASSUMIR UMA SALA DE AULA

14 coisas que ninguém te conta antes de assumir uma sala de aula

Há mais coisas entre a teoria e prática do que você pode imaginar antes de pisar em sala com crianças ou adolescentes

Que professor em sala de aula nunca sentiu que havia uma grande distância a ser percorrida entre a teoria e a prática da profissão? “Tudo que estava além da lousa, eu só fui aprender na prática. Ninguém me contou”, diz Di Gianne de Oliveira Nunes, docente de História na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), presídio em Lagoa da Prata (MG). Ao longo dos 14 anos na carreira, algumas situações já são conhecidas e melhor contornadas pelo professor. “A prática faz você melhorar, mas cada turma é uma experiência única”.
O cenário de sala lotada, muitas turmas, problemas de infraestrutura, comportamento e as dificuldades de aprendizagem pode ser ainda mais desesperador para quem é iniciante – mesmo no caso de quem é familiarizado com a dinâmica da vida docente. “Muitas pessoas da minha família são professores. Eu sempre estive perto dessa realidade, mas acontecem coisas na escola que você não imagina”, conta Lorena Carvalho, professora do 1º ano em Mogi das Cruzes (SP) e autora da página Professora Coruja. Relembrando seus primeiros anos de docência e algumas experiências que nunca deixam quem lidera uma sala de aula, três professores contam o que ninguém contou para eles antes de encararem suas primeiras turmas:
1)  Todos os dias dentro da sala de aula são imprevisíveis
Você passou horas em cima do planejamento da semana, adiantou as possíveis perguntas que os alunos poderiam fazer sobre o conteúdo da aula, considerou a dinâmica que usaria para introduzir a matéria… mas não foi bem assim que aconteceu quando chegou na hora da aula? Não se preocupe, você não é o único! A dinâmica da sala de aula é influenciada por muitos atores: são ali 30 ou 40 alunos com experiências e personalidades diferentes e um adulto entre quatro paredes para orquestrar tudo. E não é como se a sala de aula fosse um espaço paralelo do universo: futebol, política, polêmicas, redes sociais, sentimentos… tudo vira pauta nas conversas da turma e influencia o ambiente. No meio disso tudo, é inevitável prever o que pode acontecer nos 50 minutos de aula.
2)  Às vezes, você acha que não vai conseguir chegar até o fim do ano
“No meu primeiro ano como alfabetizadora, eu pensei: o que é que eu estou fazendo aqui?”, confessa Lorena. Uma série de componentes davam tom ao questionamento da professora: além da insegurança natural de quem é iniciante na profissão, a ansiedade dos pais e responsáveis para que as crianças começassem a ler e escrever e a autocobrança de garantir o aprendizado da sua turma colaboraram para a sensação de dúvida. O sentimento é recorrente entre os professores e se dão em diferentes momentos da carreira e por motivos variados. Alguns professores porque têm turmas impossíveis de controlar… outros, às vezes, por estarem com uma sala muito distinta das que estão habituados. 
3) Algumas vezes você será a pessoa de referência na vida de um aluno para as horas boas e ruins
São compartilhamentos de alguns segredos e histórias, outros pedidos de conselhos e até mesmo de ajuda. Por ser uma figura que pode compartilhar muitos anos da vida escolar de um aluno, o professor, inevitavelmente, acaba se tornando uma outra referência – sendo, por vezes, até mesmo a principal ou única – para alguns alunos. 
4) Alguns professores são tão competitivos que você se sente a própria loja da concorrência
A competição de quem se destaca mais é aberta para todas as categorias.“A guerra de egos para ver quem manda mais é a pior coisa que eu já passei na escola”, diz Danúbia da Costa Teixeira, professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na EE Alberto Caldeira, em Guanhães (MG). “Às vezes, tem competição até para ver quem reprova mais alunos, achando que é o professor mais respeitado”. E o que poderia ser uma rede de colaboração, pode acabar virando concorrência. Nessa de ver quem faz mais, até dedurar o que acontece nas salas alheias parece valer.
5) Você será surpreendido pelos alunos quando menos esperar
Especialmente as crianças são reconhecidas pelas “pérolas” que soltam em comentários despretensiosos ou análises inesperadas. Mas não são apenas comentários que podem fazer o queixo dos professores cair. São perguntas inesperadas que podem te deixar em uma saia justa ou te levam a pensar sobre coisas que nem estavam em seu radar; provocações que podem ser o início de um novo projeto ou apenas te tirar do sério; atitudes que surpreendem pela sua maturidade ou pela imprevisibilidade. A professora Lorena, acostumada a dar aulas para os pequenos, afirma que as surpresas vão desde coisas simples, como avaliar que a mãe do pintor Van Gogh provavelmente era muito brava já que o quarto dele era arrumado e não tinha nenhum brinquedo até tentativas de resolver conflitos entre a turma. “Já presenciei uma criança na Educação Infantil dando uma lição de moral sobre uma outra que implicava muito com os colegas”, relembra.
6) Ser professor é viver várias gerações
Você achou que não viveria várias gerações porque não acumulou décadas na profissão? Esqueça… entra ano e sai ano, os alunos trazem suas modas para o espaço escolar e, se você não estiver ligado na molecada, pode se perder nas referências. Através de letras de músicas que os alunos se identificam, como o rap, o professor vai abrindo caminhos para conteúdos do seu componente curricular.
7) Você é lembrado por coisas que nem imaginava
Pode ser uma notícia sobre um tema que você falou em sala de aula. Uma dica que fez toda a diferença naquele vestibular. Um aprendizado que ajudou a resolver um problema fora da escola. Ou uma coisa que você disse despretensiosamente e mudou uma forma de pensar, influenciou uma decisão de carreira ou até mesmo salvou uma vida. Se você está em sala de aula, pode ser que nem saiba, mas com certeza já marcou ou ainda marcará a vida de alguém (e por motivos, geralmente, que vão além da sua disciplina). E é muito provável que você, professor, também tenha sido marcado por um docente ao longo da sua trajetória escolar e universitária.
8) Sempre sai um dinheiro do seu bolso para comprar materiais para a turma
Que professor nunca abriu sua carteira para xerox, para fazer um trabalho diferente, garantir o mínimo de material necessário para que as crianças pudessem desenvolver uma atividade ou simplesmente fazer um agrado para a molecada em uma data especial? Toda professora, independente de ser escola pública ou particular, já gastou ou gasta um dinheirinho para fazer seu trabalho.  Em algumas escolas, por falta de recursos, o corpo docente por vezes necessita até mesmo comprar materiais básicos para o seu trabalho, como giz. Outras, para evitar o gasto de tempo da aula com cópias da lousa (e aí a xerox ou impressão entram na conta do professor). Muitas vezes, a verba é para apoiar o desenvolvimento de um trabalho mais atraente e dinâmico com os alunos. Mas, dependendo do caso, pode ser até para fazer uma alegria para alunos em situações econômicas difíceis.
9) Nem sempre o professor tem razão
A ideia de que o professor é o único detentor do conhecimento já caiu por terra. Mas o que nem todo mundo conta (ou gosta de admitir) é que o professor também erra: nem sempre ele tem todas as respostas, nem sempre ele tem os reflexos mais corretos para resolver as situações imprevisíveis que surgem em sala ou a melhor atitude para lidar com um comentário ou comportamento inconveniente. A verdade é que, como qualquer outro ser humano, eles estão sujeitos também a não ter sempre razão. 
10) A identidade de professor te acompanha em todos os lugares
Às vezes, são os outros que não te enxergam fora desse papel. E, se, às vezes, as crianças conflitam sobre a “dupla” identidade dos professores, muitas vezes são eles mesmos que não te deixam esquecer da sala de aula. Se você mora próximo da comunidade em que leciona ou em uma cidade pequena, é provável que com frequência esteja andando distraído pela rua ou utilizando serviços e seja interrompido por alguém chamando “professor”. Em outros casos ainda é você quem está tão nele que não consegue se desvincular do papel.
11) A formação continuada não era bem como você imaginava
“Muitas vezes quando eu estava na faculdade, imaginava que terminaria o curso e depois faria uma pós e ficaria tranquila”, conta Lorena. Mas os planos de Lorena não se seguiram exatamente assim… em sala, ela foi percebendo que precisava de mais informações e desenvolvimento do que a faculdade tinha oferecido. Assim, diante das necessidades que surgiam, ela foi correndo atrás dos temas em um desenvolvimento profissional constante. “Hoje eu vejo que a formação continuada é essencial e muito ligada ao que está acontecendo comigo e às necessidades da minha turma”, pondera. Di Gianne concorda que ela é fundamental para o professor não só ir vencendo as lacunas da formação inicial, mas ir se aprimorando na prática do que já conhece. “Se o professor quer sobreviver na profissão, ele tem que gostar de se atualizar e ser criativo. A aula que eu daria há 10 anos nunca é a mesma que eu dou ano após ano”.
12) Você nunca imaginou a quantidade de doenças que compartilharia com as crianças
Depois da pré-adolescência você jamais poderia imaginar que pudesse ser vítima de situações comumente relacionadas às crianças. “Eu nunca imaginei ao optar pela carreira docente que fosse pegar piolho, tanta conjuntivite ou virose. Já perdi vários chás de cozinha das minhas amigas porque estava com virose”, fala Lorena. “Aos poucos, seu corpo vai criando resistência. Esse ano, eu não fiquei muito doente, mas peguei algumas gripes da turma!”. Mas, de acordo com Danúbia, não são só as doenças que são compartilhadas pela sala toda. “Toda vez que alguém vai embora, todo mundo chora. Quando tem um término, todo mundo se sensibiliza”, diz.
13) Improvisar também faz parte do trabalho
Você planejou aquela aula, mas entrou na sala de aula e… não tinha lousa disponível. Ou um acontecimento entre a turma ou no noticiário mudou tudo. Não dá para simplesmente ignorar e seguir o planejamento ou cancelar tudo. “O professor tem que agir na emergência, estar atento ao que vai vir e utilizar aquilo como ponto positivo, sem medo”, aconselha Di Gianne. “Já aconteceu comigo de estarem reformando a lousa e não poder usar. Decidi usar a área externa da escola como lousa e fui desenhando no chão. A gente vai aprendendo todo dia e se aprimorando”.
14) O período de férias escolares parece longo só para quem está olhando de fora
O sonho de ter três meses de férias parece ser a realização máxima do equilíbrio entre trabalho e descanso, certo? Mas, as atividades para além da aula em si e o desgaste da sala de aula vai mostrando que não é bem assim a vida de professor. “Não imaginei que professor trabalhava tanto! As pessoas jogam na minha cara que tenho duas férias, mas eles não sabem a quantidade de tarefas da escola que a gente leva pra casa!”, desabafa Lorena. No início da carreira, a relação meses trabalhados e de descanso até parecem mais equilibradas… “Até meu quinto ano de carreira, eu achava tranquilo. Hoje, com o tempo, a rotina e o cansaço, quando chega as férias eu estou esgotada”, diz Danúbia.
POR: Laís Semis - 15 de Outubro | 2018

SUGESTÃO DE MATERIAL COMPLEMENTAR - TELEAULA DE 27/04: TV UNIVESP E CENTRO DE MÍDIAS SP- QUINTO ANO

CONVERSA INICIAL: 
  • VOCÊ TEM SAUDADE DA ESCOLA?
  • O QUE TE FAZ SENTIR SAUDADE DA ESCOLA?
RESPONDA NO CADERNO:
  • QUAL É O SEU SUPERPODER?
CONVERSA COM A FAMÍLIA:
  • VOCÊ GOSTA DE QUE TIPO DE MÚSICA? 
  • CONTE-NOS O QUE SABE SOBRE MÚSICA.

ROTEIRO 1: 

TRÊS DESENHOS ANIMADOS COM O RATINHO SIDNEY. VOCÊS CONHECEM? VAMOS VER O MATERIAL COMPLEMENTAR:

Sidney é uma Série de desenho animado brasileira criada pelo cartunista César Cavelagna, o mesmo criador de ''Simão e Bartolomeu'' para TV Rá-Tim-Bum em 2010. Sidney teve sua segunda temporada, produzida em 4 de Abril de 2013.É exibido também no Zoomoo.

Sinopse

Sidney, um ratinho curioso, e Juca Barato, uma barata gulosa, são uma dupla aventureira que viaja pelo tempo e pela história.Sempre em meio a confusões, essa dupla vai acabar interferindo na história e muitas vezes, se tornado os responsáveis por acontecimentos que vão marcar a história da própria humanidade.Durante suas explorações, os dois amigos atrapalhados descobrem alguns dos principais mistérios da Terra, passando por lendas como a da espada mágica do Rei Arthur, a do labirinto do Rei Minos e até algumas que envolvem a construção da Grande Muralha da China.

Personagens

  • Sidney - um Rato que mora num buraco em uma escola.Como todo rato,Sidney adora queijo,e seu passatempo favorito é viajar por um telescópio ''mágico'' a épocas do passado e desvendar vários mistérios da Terra,junto com...
  • Juca Barato- uma Barata macho,de estilo Mexicano e um Bigode que mexe quando ele fala.

O estilo original de Sidney e Juca.

Episódios

1ª Temporada
Ep.1- O Telescópio Mágico
Ep. 2- O Elo Perdido
Ep. 3- O Pai da Aviação
Ep. 4- Terra a Vista!
Ep. 5- A Conquista da Lua
Ep. 6- Alô,quem fala?
Ep. 7- A Terceira Maravilha do Mundo
Ep. 8- Viagem ao Antigo Egito
Ep.9- O Enigma de um Sorriso
Ep. 10- Chegou a TV no Brasil
Ep. 11- Uma Verdadeira Maratona!
Ep. 12- Balangandãs
Ep. 13- A Taça do Mundo é Nossa!
2ª Temporada
Ep.1- O Navio Fantasma
Ep. 2- A Ilha de Páscoa
Ep. 3- A Profecia Maia
Ep. 4- O Enigma da Esfinge
Ep. 5- O Último Dragão
Ep. 6- O Cavalo de Troia
Ep. 7- Arthur e a Espada Mágica
Ep. 8- Teseu e o Minotauro
Ep.9- Toque de Ouro
Ep. 10- O Martelo Perdido
Ep. 11- O Triângulo das Bermudas
Ep. 12- A Cidade Perdida
Ep. 13- A Pirâmide do Egito

Curiosidades

  • O nome de Sidney surgiu por influência de um amigo do autor, que se chamava Sidney e tinha o apelido de Rato.
  • O criador da série, César Cavelagna, sempre quis fazer um programa com personagens infantis voltando no tempo, com grandes descobertas acontecendo também no Brasil.
  • Do primeiro episódio até o sexto,de vez em quando,Juca tinha a boca separada do bigode e falava com a mesma.
  • Luiz Laffey fazia a voz de Juca Barato e outras vozes até o episódio Chegou a TV no Brasil!,onde depois desse,ele saiu por motivos desconhecidos,sendo substituído por Yuri Chesman desde o episódio Uma Verdadeira Maratona! em diante.
  • Sidney já teve vários Amores platônicos por fêmeas não de sua espécie , como por exemplo , a Libélula Deimosselle em O Pai da Aviação , A Humana Cleópatra em Viagem ao Antigo Egito (Juca Barato também demonstrou um Amor platônico por ela) , e a também Humana Adriane em Teseu e o Minotauro (sendo que Adriane já era apaixonada por Teseu).
    • Sidney antes se chamava ''Sidnei'' como visto em alguns sites.
  1. DESENHO ANIMADO: SIDNEY, O RATINHO VIAJANTE EM "TELESCÓPIO MÁGICO" (COMO SURGIU O TELESCÓPIO)
MATERIAL COMPLEMENTAR: 


Galileo Galilei - Ilustrando História



Você sabe quem inventou o telescópio?




2. DESENHO ANIMADO: SIDNEY, O RATINHO VIAJANTE EM "O ELO PERDIDO"

3. DESENHO ANIMADO: SIDNEY, O RATINHO VIAJANTE EM "O PAI DA AVIAÇÃO"

MATERIAL COMPLEMENTAR:




ROTEIRO 2: Contação de história com Cristiane Velasco

VAMOS CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE CRISTIANE VELASCO?


A História da História
Nasci em 1972. Quando eu era menina, tinha dois sonhos recorrentes: em um deles eu aparecia voando, no outro respirava dentro d’água. Nunca soube responder à pergunta: o que você vai ser quando crescer?

Cresci colecionando retalhos: 15 anos dedicados ao trabalho como dançarina de flamenco, 7 anos praticando o estilo odissi de dança clássica indiana, faculdade de Letras, licenciatura em Artes Plásticas, um ateliê de joalheria de autor, e muitas dúvidas...
Somente em 1998, quando fui iniciada na arte de contar histórias, no trabalho com educação infantil e no universo da cultura popular brasileira, vislumbrei uma renda inteira do lado de lá dos retalhos.

Desde então, contar histórias tornou-se meu "através". Através desta arte rendeira venho me costurando por dentro: recontando, escrevendo, dançando, cantando, compondo elementos cênicos e compartilhando relatos de experiência em oficinas de formação.

Leia mais sobre Cristiane e suas histórias em: https://www.cristianevelasco.com/

SINOPSE: Um mito brasileiro de origem tupi-guarani conta que a Mãe Terra nasceu de um sonho, e sonhando-se, ela se transformou em uma imensa tartaruga estelar, em cujo casco a Grande Voz Tupã, o Som Trovão, foi desenhando todas as entidades terrestres. O primeiro ser humano nasceu assim
também, de um sonho, e guarda na memória do coração o mesmo pulsar das estrelas...

ROTEIRO 3: DJ CÃO E A LOJA DE DISCOS "CANINUS RECORDS"

VOCÊ JÁ CONHECIA  O DJ CÃO?


DJ CÃO E A LOJA DE DISCOS ESTREOU NA TV RÁ TIM BUM EM ABRIL DE 2019.

O programa acompanha as aventuras de férias de um beagle pré-adolescente que ama música e se torna ajudante em uma loja de discos, a Caninus Records. Frequentada pelos mais importantes nomes da cena musical, o espaço pertence ao tio favorito do DJ Cão, o descolado Pug Vinil. Lá, ele recebe pessoas interessantes – como Gaspar Z'Africa Brasil, Jairzinho e Jai Mahal – e aprende histórias que nunca imaginou. A atração, produzida pela TV Rá Tim Bum! A emissora também leva ao ar ao longo do dia, durante sua programação habitual, a série Caninus Records, na qual DJ Cão – que resolveu virar youtuber – compartilha os novos aprendizados; e a animação Auts, que fala sobre o autismo infantil de forma lúdica, para despertar sentimentos de representatividade e empatia entre os pequenos. LEGAL, NÉ!!


RAP - TRADIÇÃO ORAL - CANTO FALADO COM 

Gaspar Z'África Brasil

Gaspar Z’África Brasil
É letrista, poeta, escritor e e co-fundador do Z’África Brasil, um dos pioneiros grupos de RAP em São Paulo, criado na década de 90. Autor de O Brasil é um Quilombo e de O Nômade Vol. 1 - Projeto Hip Hop Rap Histórico (ilustrado pelo grafiteiro Mirage), gravou o trabalho RAPSICORDÉLICO (de qual participam nomes expressivos, tais como Zeca Baleiro, KL Jay, Emicida, Lirinha, Buia e Dexter). Gaspar é uma referência entre os mc’s da cena Hip Hop, destacando-se por sua agilidade e versatilidade em rimas com conteúdos ligados a valorização da cultura brasileira de matriz africana. Importante mc brasileiro, desenvolve atividades na zona sul de São Paulo.  


REGGAE - TRADIÇÃO ORAL COM JAI MAHAL

Jai Mahal (São Paulo, 1 de janeiro de 1961), é um radialista, cantor e compositor. Foi um dos precursores do cenário reggae paulista e é um grande difusor do estilo (e também da nova mpb) através do rádio.

Início- Décadas de 70 e 80

Iniciou sua carreira no reggae na década de 70, com 16 anos. Sua primeira investida na música foi em 1978, ao lado de Nando Reis, Vange Leonel, Cao Hambúrguer e Paulo Monteiro, surgindo a primeira geração de bandas do reggae paulistano nos anos 80: Sinsemila, Pacíficos da Ilha e Nomad, que povoavam o teatro Mambembe ao lado do pessoal do hip hop, como Thaíde & DJ Hum.
















COMPARTILHANDO BOAS NOTÍCIAS - PARA LER COM A FAMÍLIA "5 BOAS NOTÍCIAS DA CIÊNCIA DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS E QUE NÃO TÊM A VER COM COVID-19"

5 BOAS NOTÍCIAS DA CIÊNCIA DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS E QUE NÃO TÊM A VER COM  COVID-19

David Mele/Yadira Pastor/James Beasley/Getty

Reunimos a seguir cinco descobertas fascinantes, das quais você talvez não tenha ouvido falar, mas que representam avanços importantes em diferentes campos do conhecimento científico desde dezembro.

1. A prova da existência de uma partícula que pode revolucionar a computação

Lembra-se do Grande Colisor de Hádrons, construído em Genebra, na Suíça? Agora imagine algo assim, mas do tamanho do diâmetro de um cabelo humano, projetado por um grupo de pesquisadores para fazer um experimento único, reportado pela revista Science.
"Nosso estudo prova pela primeira vez a existência de partículas chamadas anyons", diz um dos autores do estudo, o físico Manohar Kumar.
Manohar Kumar Por meio de uma experimento único, cientistas comprovaram a existência de partículas conhecidas como anyons

Anyons são um tipo de quasipartículas, que são partículas capazes de viajar em estado sólido cercadas por outras partículas que se arrastam à medida que se movem.
No nosso "mundo comum" em 3D, explica Kumar, há dois tipos de partículas: férmions e bósons. Mas os anyons pertencem ao mundo da física 2D, ou seja, seus ambientes são sistemas bidimensionais.
"Existem fenômenos onde as condições físicas literalmente fazem tudo acontecer em 2D. Os físicos costumam dizer que uma das dimensões congela. Assim, embora nosso espaço diário seja 3D, a física de certos fenômenos é realmente restrita ao universo 2D ", explica o blog científico Quantum Tales.
Na Finlândia, a Universidade de Aalto, na qual Kumar trabalha, destacou o trabalho dos cientistas por ser "o primeiro a medir diretamente as propriedades quânticas de anyons, que são consideradas partículas exóticas.
David Mele 'Trabalhamos duro nos últimos anos para fazer esse experimento', diz o físico Manohar Kumar

Os estudos sobre essas partículas são um avanço importante para a física e para o desenvolvimento de tecnologias futuras, como a computação quântica, que promete revolucionar computadores usando a mecânica quântica para resolver problemas milhões de vezes mais rápido do que as máquinas atuais.

2. Uma vacina contra uma doença que mata dezenas de milhares todos os anos

Em 28 de fevereiro, a Universidade de Navarra, na Espanha, anunciou que um de seus pesquisadores havia desenvolvido uma vacina contra shigelose ou disenteria bacteriana, uma infecção que causa diarreia, dor de estômago e febre e, nos casos mais graves, leva à morte.
Getty Images Em lugares onde o acesso à água limpa é limitado, a disenteria bacteriana é um problema sério, especialmente para crianças

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), há entre 80 e 165 milhões de casos em todo o mundo a cada ano e 600 mil óbitos.
"Shigelose é um problema global de saúde pública para o qual uma vacina ainda não está disponível, apesar do fato de a Organização Mundial de Saúde considerar uma prioridade", disse Carlos Gamazo, diretor do Departamento de Microbiologia da Universidade de Navarra.
A doença, transmitida principalmente pelo consumo de água e alimentos contaminados, afeta drasticamente as crianças em países em desenvolvimento.
"O maior benefício seria alcançado com a introdução de uma vacina de baixo custo que requer apenas uma dose única. O grupo de Yadira Pastor (cientista que liderou a investigação) trabalha para obter essa vacina de administração única e 'sem agulhas', com os níveis esperados de proteção ", afirma Gamazo. 
Cortesía: Yadira Pastor A bioquímica Yadira Pastor está desenvolvendo uma vacina para ajudar a combater a shigelose

Segundo Pastor, o projeto foi testado em camundongos "para verificar a eficácia e a toxicidade deste produto, com resultados muito promissores".
Além disso, "diferentes vias de administração foram estudadas para substituir a via parenteral (intravenal)", explica a bioquímica. O objetivo é facilitar a vacinação em massa e reduzir o uso de resíduos biológicos. Para isso, a pesquisadora criou géis imunoestimulantes para administração via nariz ou microadesivos, para a via intradérmica.
"Ambas as vias tiveram resultados muito promissores em camundongos que, após serem vacinados pelas duas vias, ficaram protegidos contra a infecção pela bactéria shigella", diz Pastor.
Para tornar essa vacina uma realidade, será preciso confirmar sua eficácia em outros animais e só então será possível partir para testes de que ela é segura e funciona em humanos, explicou a pesquisadora.
Yadira Pastor Pastor criou micro-adesivos para aplicar a vacina

3. A vida selvagem prospera na zona do acidentes nuclear de Fukushima

Em 11 de março de 2011, um violento tsunami sacudiu a costa leste do Japão e causou danos à usina nuclear de Fukushima.
Grandes quantidades de material radioativo foram liberadas no meio ambiente e causaram o pior acidente nuclear desde o desastre de Chernobyl, em 1986. Mais de 100 mil pessoas foram evacuadas.
Cortesía: James Beasley Uma raposa vermelha olha para uma das 106 câmeras que foram colocadas para estudar uma grande área

Em janeiro, a revista especializada Frontiers in Ecology and Environment publicou um estudo mostrando como, apesar da contaminação radioativa, a vida selvagem voltou a prosperar nessa área. Os cientistas descobriram populações abundantes de animais nas áreas que foram atingidas.
Um dos líderes da pesquisa, o biólogo James Beasley, explica que o estudo, realizado entre 2016 e 2017, coletou, com câmeras colocadas em 106 lugares, mais de 267 mil imagens de 20 espécies de animais selvagens.
Esta é, diz Beasley, "a primeira avaliação em larga escala das comunidades de mamíferos em Fukushima" e o primeiro estudo das populações de vida silvestre na área levando em consideração a situação peculiar da baixa presença humana.
James Beasley Dois macacos em uma área de Fukushima que foi atingida pelo acidente nuclear e permanece desabitada

Ele afirma que Chernobyl e Fukushima foram enormes tragédias para a humanidade, que, agora, 'representam importantes laboratórios em que estudos podem ser realizados para entender os efeitos da exposição crônica à radiação em plantas e animais".
O especialista acredita que "o fato de a vida selvagem estar se saindo bem nos territórios evacuados em torno de Chernobyl e Fukushima é um testemunho da resistência da vida selvagem quando não há pressão humana direta, como a perda e fragmentação de seu habitat". 
James Beasley Ação humana pode ser pior do que radiação para a vida selvagem, diz pesquisador

E é um sinal de que as zonas de exclusão podem abrigar "populações abundantes e autossuficientes" de várias espécies. "Mas é importante observar que isso não sugere que a radiação seja boa para a vida selvagem, sabemos que altos níveis de exposição aguda à radiação podem causar danos genéticos", diz o cientista.
"Mas ela mostra que os efeitos das atividades humanas cotidianas são piores para muitas espécies da vida selvagem do que quaisquer efeitos potenciais da radiação."
Beasley indica que ainda há muito a ser conhecido sobre o impacto dos acidentes nucleares de Chernobyl e Fukushima nos animais, incluindo por meio de análises individuais.
James Beasley Este serau japonês é uma das 20 espécies que Beasley e sua equipe conseguiram detectar na área

E ele destaca que, "embora a vida selvagem pareça se beneficiar da criação dessas novas áreas, muita gente foi afetada" pelos dois desastres.
Apesar disso, ele se sente um pouco otimista em relação a um desafio global: "Ainda há tempo para conservar muitos animais ameaçados e em perigo de extinção em todo o mundo, desde que possamos lhes proporcionar um habitat suficiente".

4. Os segredos genéticos da massa cinzenta

Em março, a Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, anunciou que "havia sido produzido o primeiro mapa genético do córtex cerebral, no qual foram identificadas mais de 300 variantes genéticas que influenciam a estrutura cortical" e, em alguns casos, distúrbios psiquiátricos e neurológicos. 
Getty Images Mais de 360 cientistas de vários países contribuíram para o estudo de 'uma parte muito importante do cérebro'

O córtex é a camada de massa cinzenta que recobre o cérebro; é essencial para o pensamento, processamento de informações, memória e atenção.
Um dos coautores da pesquisa, Jason Stein, professor do Departamento de Genética e Neurociência, explica que o estudo identificou como as diferenças genéticas das pessoas afetam a estrutura de seus cérebros.
"Focamos especificamente no córtex, que, em comparação com o de outros primatas, se expande acentuadamente nos seres humanos. Acredita-se que esse prolongamento leve a um melhor desenvolvimento cognitivo e comportamento social. Portanto, é uma parte muito importante do cérebro", diz Stein.
Para analisar a estrutura do cérebro, os pesquisadores estudaram exames de ressonância magnética do cérebro de 50 mil pessoas e se concentraram no tamanho e espessura da superfície. Além disso, recolheram amostras de DNA dos participantes para entender suas diferenças genéticas..
"Identificamos centenas de lugares em que variações do genoma têm impacto na estrutura cortical, no tamanho e na espessura do córtex. Curiosamente, essas diferenças foram encontradas em locais do genoma ativos durante o desenvolvimento inicial do cérebro, antes do nascimento, em um tipo de célula chamada célula progenitora neural", afirma Stein.
"Essas células produzem quase todos os neurônios do córtex, mas só estão presentes antes do nascimento. Isso significa que as variantes genéticas influenciam as células progenitoras antes do nascimento para causar alterações no número de células produzidas e no tamanho do cérebro após o nascimento. Isso é realmente interessante, porque significa que a genética pode mudar nossa estrutura cerebral adulta."
Essas descobertas são importantes porque podem ser usadas em diferentes campos da neurociência e ajudar a determinar, por exemplo, quais variantes genéticas afetam a estrutura do cérebro e a tornam mais suscetível ao desenvolvimento de certos tipos de distúrbios, como esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressão.
A pesquisa foi realizada graças ao trabalho de mais de 360 ​​cientistas de vários centros em todo o mundo. Stein esclarece que não é a primeira vez que se busca identificar variantes genéticas que afetam a estrutura do cérebro. Mas "é a maior e mais abrangente análise do impacto das variantes genéticas na estrutura cortical produzida até hoje".

5. Como o sistema nervoso detecta salmonellas e nos defende

Em dezembro, a Faculdade de Medicina da Universidade Harvard informou que um estudo em ratos mostrou como o sistema nervoso não apenas detecta salmonella, mas "defendeu ativamente o corpo" contra a ameaça.
Getty Images Geralmente, a salmonela é encontrada no intestino de animais e pessoas e é liberada pelas fezes

Segundo a instituição americana, a pesquisa, publicada na revista especializada Cell, descobriu que os nervos no intestino dos ratos percebiam a presença da bactéria - a principal causa de intoxicação alimentar no mundo - e formavam "duas linhas de defesa".
"Nossos resultados mostram que o sistema nervoso não é apenas um sistema simples de detecção e alerta. Descobrimos que as células nervosas no intestino vão além. Elas regulam a imunidade intestinal, mantêm a homeostase intestinal e fornecem proteção ativa contra infecções", disse o líder do estudo, Isaac Chiu.
O trabalho aponta que o intestino delgado possui neurônios sensíveis à dor, que também estão localizados sob células chamadas placas de Peyer. Os experimentos revelaram que esses neurônios são ativados na presença de salmonella, que, segundo os pesquisadores, é a causa de 25% das doenças bacterianas diarreicas no mundo.
A infecção geralmente ocorre quando você come comida ou água contaminada com a bactéria. "Uma vez ativados, os nervos usam duas táticas defensivas para impedir que as bactérias infectem o intestino e se espalhem pelo resto do corpo", diz a universidade.
A primeira tática é regular os acessos celulares através dos quais os micro-organismos entram e saem do intestino. E a segunda é aumentar o número de micróbios intestinais protetores, que fazem parte do microbioma do intestino delgado.
"Está ficando cada vez mais claro que o sistema nervoso interage diretamente com organismos infecciosos de diferentes maneiras para influenciar a imunidade", disse o professor de imunologia, no artigo da Universidade Harvard.
Segundo uma das autoras do estudo, Nicole Lai, os resultados demonstram uma comunicação importante entre o sistema nervoso e o sistema imunológico: "É claramente uma via de mão dupla com os dois sistemas enviando mensagens e influenciando-se mutuamente para regular as respostas de proteção durante a infecção".
E a razão é que o intestino geralmente é chamado de segundo cérebro. De fato, possui mais neurônios do que a coluna vertebral e age independentemente do sistema nervoso central.










Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano

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