quarta-feira, 22 de abril de 2020

SUGESTÃO COMPLEMENTAR PARA ATIVIDADE 2 DO MATERIAL "APRENDER SEMPRE" - 5º ANO - MÚSICA E CRÔNICA SOBRE "TELEVISÃO"

Leia a música “A televisão” de Chico Buarque e estabeleça uma relação com a crônica “Ela” estudada em sala.

MÚSICA:
A televisão – Chico Buarque
O homem da rua

Fica só por teimosia
Não encontra companhia
Mas pra casa não vai não
Em casa a roda
Já mudou, que a moda muda
A roda é triste, a roda é muda
Em volta lá da televisão
No céu a lua
Surge grande e muito prosa
Dá uma volta graciosa
Pra chamar as atenções
O homem da rua
Que da lua está distante
Por ser nego bem falante
Fala só com seus botões

O homem da rua

Com seu tamborim calado
Já pode esperar sentado
Sua escola não vem não
A sua gente
Está aprendendo humildemente
Um batuque diferente
Que vem lá da televisão
No céu a lua
Que não estava no programa
Cheia e nua, chega e chama
Pra mostrar evoluções
O homem da rua
Não percebe o seu chamego
E por falta doutro nego
Samba só com seus botões

Os namorados
Já dispensam seu namoro

Quem quer riso, quem quer choro
Não faz mais esforço não
E a própria vida
Ainda vai sentar sentida
Vendo a vida mais vivida
Que vem lá da televisão
O homem da rua
Por ser nego conformado
Deixa a lua ali de lado
E vai ligar os seus botões
No céu a lua
Encabulada e já minguando
Numa nuvem se ocultando
Vai de volta pros sertões

CRÔNICA


ELA – Luís Fernando Veríssimo

Ainda me lembro do dia em que ela chegou lá em casa. Tão pequenininha! Foi uma festa. Botamos ela num quartinho dos fundos. Nosso Filho – Naquele tempo só tinha o mais velho – ficou maravilhado com ela. Era um custo tirá-lo da frente dela para ir dormir. Combinamos que ele só poderia ir para o quarto dos fundos depois de fazer todas as lições.
– Certo, certo.
– Eu não ligava muito para ela. Só para ver um futebol ou política. Naquele tempo, tinha política. Minha mulher também não via muito. Um programa humorístico, de vez em quando. Noites Cariocas… Lembra de Noites Cariocas?
– Lembro vagamente. O senhor vai querer mais alguma coisa? E me serve mais um destes. Depois decidimos que ela podia ficar na copa. Aí ela já estava mais crescidinha. Jantávamos com ela ligada, porque tinha um programa que o garoto não queria perder. Capitão Qualquer Coisa. A empregada também gostava de dar uma espiada. José Roberto Kely. Não tinha um José Roberto Kely?
– Não me lembro bem. O senhor não me leva a mal, mas não posso servir mais nada depois deste. Vamos fechar.
– Minha mulher nem sonhava em botar ela na sala. Arruinaria toda a decoração. Nessa época já tinha nascido o nosso segundo filho e ele só ficava quieto, para comer, com ela ligada. Quer dizer, aos pouco ela foi afetando os hábitos da casa. E então surgiu surgiu um personagem novo nas nossas casas que iria mudar tudo. Sabe quem foi?
– Quem?
– O Sheik de Agadir. Eu, se quisesse, poderia processar o Sheik de Agadir. Ele arruinou o meu lar.
– Certo. Vai querer a conta?
– Minha mulher se apaixonou pelo Sheik de Agadir. Por causa dele, decidimos que ela poderia ir para a sala de visitas. Desde que ficasse num canto, escondida, e só aparecesse quando estivesse ligada. Nós tínhamos uma vida social intensa. Sempre iam visitas lá em casa. Também saíamos muito. Cinema, Teatro, jantar fora. Eu continuava só vendo futebol e notícia. Mas minha mulher estava sucumbindo depois do Sheik de Agadir, não queria perder nenhuma novela.
– Certo. Aqui está a sua conta. Infelizmente temos que fechar o bar.
– Eu não quero a conta. Quero outra bebida. Só mais uma.
– Está bem… Só mais uma.
– Nosso filho menor, o que nasceu depois do Sheik de Agadir, não saía de frente dela. Foi praticamente criado por ela. É mais apegado à ela do que a própria mãe. Quando a mãe briga com ele, ele corre pra perto dela pra se proteger. Mas onde é que eu estava? Nas novelas. Minha mulher sucumbiu às novelas. Não queria mais sair de casa. Quando chegava visita, ela fazia cara feia. E as crianças, claro só faltavam bater em visita que chegasse em horário nobre. Ninguém mais conversava dentro de casa. Todo mundo de olho grudado nela. E então aconteceu outra coisa fatal. Se arrependimento matasse…
– Termine a sua bebida, por favor. Temos que fechar.
– Foi a copa do mundo. A de 74. Decidi que para as transmissões da copa do mundo ela deveria ser bem maior. E colorida. Foi a minha ruína. Perdemos a copa, mas ela continua lá, no meio da sala. Gigantesca. É o móvel mais importante da casa. Minha mulher mudou a decoração da casa para combinar com ela. Antigamente ela ficava na copa para acompanhar o jantar. Agora todos jantam na sala para acompanhá-la.
– Aqui está a conta.
– E, então, aconteceu o pior. Foi ontem, hora do Dancin´Days e bateram na porta. Visitas. Ninguém se mexeu. Falei para a empregada abrir a porta, mas ela fez “Shhh!” sem tirar os olhos da novela. Mandei os filhos, um por um, abrirem a a porta, mas eles nem me responderam. Comecei a me levantar. E então todos pularam em cima de mim. Sentaram no meu peito. Quando comecei a protestar, abafaram o meu rosto com a almofada cor de tijolo que minha mulher comprou para combinar com a maquiagem da Júlia. Só na hora do comercial, consegui recuperar o ar e aí sentenciei, apontando para ela ali, impávida no meio da sala: “Ou ela, ou eu!”. O silêncio foi terrível.
– Está bem… mas agora vá para casa que precisamos fechar. Já está quase clareando o dia…
– Mais tarde, depois da Sessão Coruja, quando todos estava dormindo, entrei na sala, pé ante pé. Com a chave de parafuso na mão. Meu plano era atacá-la por trás, abri-lá e retirar uma válvula qualquer. Não iria adiantar muita coisa, eu sei. Eles chamariam um técnico às pressas. Mas era um gesto simbólico. Ela precisava saber quem é que mandava dentro de casa. Precisava sabe que alguém não se entregava completamente a ela, que alguém resistia. E então, quando me preparava para soltar o primeiro parafuso, ouvi a sua voz. “Se tocar em mim você morre”. Assim com toda a clareza. “Se tocar em mim você morre”. Uma voz feminina, mas autoritária, dura. Tremi. Ela podia estar blefando, mas podia não estar. Agi depressa. Dei um chute no fio, desligando-a da tomada e pulei para longe antes que ela revidasse. Durante alguns minutos, nada aconteceu. Então ela falou outra vez. ” Se não me ligar outra vez em um minuto, você vai se arrepender”. Eu não tinha alternativa. Conhecia o seu poder. Ela chegara lá em casa pequenininha e aos poucos foi crescendo e tomando conta. Passiva, humilde, obediente. E vencera. Agora chegara a hora da conquista definitiva. Eu era o único empecilho à sua dominação completa. Só esperava om pretexto para me eliminar com um raio caótico. Ainda tentei parlamentar. Pedi que ela poupasse a minha vida. Perguntei o que ela queria, afinal. Nada. Só o que ela disse foi “Você tem 30 segundos”.
– Muito bem. Mas preciso fechar. Vá para casa.
– Não posso.
-Por quê?
– Ela me proibiu de voltar lá. 


PARA OS ESTUDANTES - ATIVIDADE:

Crônica: ELA – Fragmento.
Luís Fernando Veríssimo

        Ainda me lembro do dia em que ela chegou lá em casa. Tão pequenininha! Foi uma festa. Botamos ela num quartinho dos fundos. Nosso Filho – Naquele tempo só tinha o mais velho – ficou maravilhado com ela. Era um custo tirá-lo da frente dela para ir dormir.
        Combinamos que ele só poderia ir para o quarto dos fundos depois de fazer todas as lições.
        -- Certo, certo.
        -- Eu não ligava muito para ela. Só para ver um futebol ou política. [...]

 

        Luís Fernando Veríssimo. O nariz & outras crônicas. 11. ed. São Paulo: Ática, 2003.

Entendendo a crônica - trabalhando com pronomes.

01 – O narrador não informa precisamente quem chegou, mas dá algumas pistas. O que sabemos sobre ela?

02 – Qual é a palavra que se repete para se referir a quem chegou?

03 – Que efeito a repetição dessa palavra traz para o texto?

04 – Levante uma hipótese sobre qual seria o motivo das mudanças no cotidiano da família. Justifique sua resposta com elementos do texto.

05 – Reescreva o texto no caderno, substituindo a palavra repetida pela hipótese que você levantou.

06 – Copie do texto as palavras que substituem o substantivo filho.

07 – Observe a tabela de pronomes e classifique as palavras que você copiou no item anterior.

08 – Leia outro trecho da mesma crônica. “[...]Decidi que para as transmissões da copa do mundo ela deveria ser bem maior. E colorida. Foi a minha ruína. Perdemos a copa, mas ela continua lá, no meio da sala. Gigantesca. É o móvel mais importante da casa. Minha mulher mudou a decoração da casa para combinar com ela. Antigamente ela ficava na copa para acompanhar o jantar.
Agora todos jantam na sala para acompanhá-la." [...]

a)   Nesse trecho aparecem outras informações que permitem identificar a que se refere o narrador. Que informações são essas?

b)   Reescreva o parágrafo, substituindo a palavra que se repete por outras que identifiquem a que se refere o narrador.












MATERIAL DE ESTUDO PARA PROFESSORES: GÊNERO TEXTUAL "INFOGRÁFICO" - LÍNGUA PORTUGUESA - ATIVIDADE 1 "APRENDER SEMPRE" - 5º ANO

Gênero textual infográfico

Constantemente surgem novos gêneros textuais. O gênero textual infográfico, recentemente, vem se destacando em variados meios de comunicação.

Em nosso cotidiano, diversas são as esferas de produção da linguagem e é justamente por isso que há, também, uma multiplicidade de gêneros textuais. Você lembra o que é um gênero textual? Sempre que fazemos uso de nossa língua, seja na forma escrita, seja na forma oral, estamos produzindo enunciados. Essas enunciações são produzidas de acordo com condições, finalidades, temas e estilos. O enunciado, portanto, é uma unidade fundamental da língua e está sempre inscrito nas relações sociais. Esses aspectos em conjunto concretizam-se em forma de gêneros textuais.
Assim como sabemos que são inúmeras as esferas de produção de linguagem, podemos confirmar também a multiplicidade de gêneros possíveis. Nos supermercados, por exemplo, encontramos vários: placas, panfletos, letreiros, indicações de ofertas, cupom fiscal etc. Assim, de situação em situação, em todo e qualquer ambiente social, há gêneros em formatos diversos. Fica evidente, portanto, que os gêneros textuais são formados a partir de necessidades e desejos de comunicação dos indivíduos em uma esfera social.
Tendo isso em vista, podemos afirmar que sempre haverá novos gêneros textuais, pois as interações sociais e de comunicação estão em constante transformação. Um exemplo disso são os infográficos.
Em conjunto com a evolução tecnológica, nós, seres sociais, estamos inseridos em uma movimentação extremamente dinâmica, que exige, cada vez mais, maior competência na capacidade de leitura e apresentação de conhecimento crítico em relação aos diversos assuntos que circulam em nosso dia a dia. Essa é uma das razões pelas quais estamos conectados, o tempo todo, a um dispositivo que nos permite acessar informações e nos expressarmos a respeito dos acontecimentos em nossa sociedade.
É a partir desse novo modo de vida que o gênero textual infográfico ganha prestígio. Muito utilizado pela mídia jornalística, é unânime que esse gênero é um recurso eficaz, visto que torna o assunto fácil, de forma rápida e dinâmica, de ser compreendido.
O que é um infográfico?
Por info entendemos informação, e por gráfico entendemos imagem, ilustração etc. Dessa forma, podemos dizer que a arte da infografia é caracterizada por ilustrações explicativas sobre determinado tema. A partir dessa definição, confirmamos a popularidade desse gênero no meio jornalístico atual.
Porém, esse gênero não ganhou destaque apenas nos meios de comunicação. Nas salas de aula, os infográficos auxiliam, com sucesso, nos processos de leitura, reflexão crítica e produção de textos.
Elementos infográficos

Enciclopédicos: infográficos centrados em explicações mais universais, como funcionamento do corpo humano, o que são partidos políticos etc.

Específicos: infográficos que tratam de assuntos que são mais específicos. São frequentemente utilizados quando é necessário explicar um novo procedimento cirúrgico; após algum acontecimento e é necessário retratar como é o novo cenário de determinado local, entre outras situações.



SUGESTÃO DE ATIVIDADE 


NOTAS:
¹ TEIXEIRA, Tattiana. 2009. O futuro do presente: os desafios da Infografia jornalística. Revista ícone do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. V. 11, n. 02, dez., p. 1-17.
As imagens dos infográficos foram retiradas do Portal Brasil.

Por Mariana Pacheco
Graduada em Letras
PACHECO, Mariana do Carmo. "Gênero textual infográfico"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/genero-textual-infografico.htm. Acesso em 22 de abril de 2020.


GEOGRAFIA: JOGOS COM MAPAS - ESTUDANTES NA QUARENTENA

Palavras-chave: lúdico; jogos pedagógicos; conceitos geográficos; mapas.
A Geografia é uma das disciplinas inseridas na grade curricular e de extrema importância na formação de um sujeito conhecedor do mundo em que vive, o qual está em constante transformação, sendo o seu objeto de estudo, segundo a corrente teórica, epistemológica e metodológica, o espaço geográfico. Essa ciência discute também categorias/conceitos basilares como paisagem, região, território, sociedade/natureza e rede que definem e redefinem diferentes estratégias e formas de produzir esse espaço e o ritmo utilizado.
Fazendo o uso de jogos pedagógicos o docente pode tornar um ambiente desmotivado e apático em um ambiente descontraído e vivo, pois os estudantes sentem-se motivados a buscar estratégias e esforçam-se para atingir os objetivos. 
O que o estudante poderá aprender com estes jogos:
  • Conhecer a importância da utilização dos mapas e suas funções;
  • Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações;
  • Observar as indicações de direção (esquerda, direita), distância (longe, perto), escala e proporção;
  • Interpretar e construir mapas de lugares diferentes;
Leia mais em: 








LEITURA DE HOJE: TEXTO INFORMATIVO SOBRE O DESCOBRIMENTO DO BRASIL INCLUINDO JOGOS ON-LINE E DESENHO ANIMADO - ESTUDANTES NA QUARENTENA

Descobrimento do Brasil


Quem descobriu o Brasil?
A expedição organizada pelos portugueses a pedido do Rei Dom Manuel tinha como objetivo repetir o feito de Vasco da Gama e chegar às Índias. Estavam em busca de metais preciosos, como o ouro e a prata, e especiarias!

Não se sabe ao certo por que Cabral desviou tanto a oeste da sua rota original, sabemos apenas que não fosse isto os portugueses não teriam descoberto as terras no depois chamado novo mundo.

No dia 22 ouvi-se um grito “terra vista”! Avistaram um monte, que recebeu o nome de Monte Pascoal. O nome dado a terra descoberta foi Terra de Santa Cruz, atualmente cidade de Porte Seguro na Bahia. O nome definitivo, Brasil, só veio alguns anos depois, devido a quantidade de pau-brasil encontrado no litoral!
A carta escrita por Pero Vaz Caminha e enviada para o rei em Portugal descreve com detalhes a viagem, a terra descoberta e os nativos. Este é um importante documento histórico para o Brasil e para o mundo!
O primeiro contato com a população local foi feito no dia 23 de abril. Os índios Tupiniquins, de origem tupi-guarani, habitavam o litoral do sul da Bahia. Apesar do choque entre as diferentes culturas, trocaram objetos e cortesias pacificamente.
Frei Dom Henrique celebrou a primeira missa no dia 26 de abril. E acreditem, era domingo de páscoa! Compareceram não só os comandantes e suas tripulações, mas também muitos nativos curiosos atraídos pelo ritual.
Dias depois Cabral seguiu viagem até alcançar Calicute, mas deixaram por lá 2 degradados - condenados por crimes em Portugal - que meses depois foram resgatados e deram contribuições importantes aos portugueses. 
Era dos descobrimentos marítimos
Portugal foi, sem dúvida, uma nação que enfrentou diversos desafios para conquistar outras terras e ser o pioneiro das navegações. O primeiro desafio foi vencer o temor que se criara no imaginário das pessoas da época, a respeito de criaturas marinhas gigantes que devoravam os navios. Quem viu uma dessas criaturas? Ninguém sabia dizer, mas como todo mito, principalmente na época ocupava um grande espaço na cabeça das pessoas. Mesmo assim, pioneiros portugueses decidiram explorar o mar nunca antes navegado com o objetivo principal de expandir o território e explorar riquezas em outras terras.
As naus e as caravelas portuguesas representavam o que havia de mais avançado na arte de navegar. Suas caravelas levam a bordo instrumentos, cartas de navegação e conhecimentos desenvolvidos pelos mais importantes sábios da época, incluindo matemáticos, astrônomos, cartógrafos, geógrafos, especialistas na construção de navios e uso de artilharia, vindos de diversos países.
As caravelas eram navios velozes e pequenos. Uma típica caravela portuguesa tinha de 20 a 30 metros de comprimento, de 6 a 8 de largura, 50 toneladas de capacidade e era tripulada por quarenta ou cinquenta homens. Com elas era possível navegar pela costa, entrar em rios e estuários, manobrar em águas baixas, contornar arrecifes e bancos de areia. Já as naus eram barcos maiores e mais lentos.
Na viagem de ida, transportam produtos para a troca, provisões, guarnições militares, armas e canhões. Na volta, trazem mercadorias importantes para a época, como especiarias, por exemplo.
Instrumentos náuticos
Viajar para o desconhecido não é tarefa fácil, mas os portugueses tinham na época o que havia de mais avançado em termos de equipamentos: a bússola , também chamada de “agulha de marear”, era fundamental para a navegação. Nessa época, consistia apenas numa agulha magnetizada que flutuava sobre a água, tendo uma das suas pontas viradas para Norte. Essa indicação do Norte permitia que os navegadores se orientassem em alto mar e não se perdessem em lugares longínquos.
Para descobrir a distância que ia do ponto de partida até ao lugar onde a embarcação se encontrava usava-se dois tipos de instrumento: o quadrante , cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar e o astrolábio que tinha como base a altura do sol ao meio-dia. Como não existiam relógios, mediam o tempo com ampulhetas, mas com resultados imprecisos. O astrolábio tinha vantagens em relação ao quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à luz do dia, como pelo fato de a Estrela Polar não ser visível no hemisfério sul.
Outro instrumento importante era a balestilha , usado pelos navegadores para medir a altura dos astros. Era constituída por uma régua de madeira, chamada virote.
Homens corajosos
Vasco da Gama é um dos principais protagonistas da historia. Deixou Lisboa em 8 de julho de 1497, dobrou o Cabo da Boa Esperança em 18 de novembro, mas só atingiu a Índia em maio do ano seguinte. A viagem de volta teve início em 5 de outubro. Dos 155 homens que partiram,só 55 chegaram em Lisboa. Por seu feito, foi recebido com honras pelo rei e recebeu o título de “Almirante dos Mares da Arábia, Pérsia, Índia e de todo o Oriente”.
Pedro Álvares Cabral foi o navegador português que no dia 22 de abril de 1500, capitão-mor de uma frota de 13 embarcações, descobriu o Brasil. Descendente de família nobre, estudou em Lisboa onde aprendeu literatura, história, cosmografia, artes militares e técnicas náuticas. Em 1499 foi nomeado pelo rei D. Manuel o capitão-mor da armada que seguiria para às Índias, seguindo a rota recém inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África, com a missão diplomática e comercial. Para evitar as calmarias a rota foi desviada e a expedição tomou o rumo sudoeste, para bem longe da costa africana, por isso chegou até as terras mais longínquas para descobrir o Brasil.
Curiosidades
Cabral teve uma excelente recompensa pelo seu trabalho: recebeu 10 mil cruzados pela viagem. Cada cruzado valia 3,5 gramas de ouro. Ele poderia ainda comprar 30 toneladas de pimenta, com seus próprios recursos, e transportá-las gratuitamente no navio.

(fonte: Guia dos Curiosos)


DESENHO ANIMADO "DESCOBRIMENTO DO BRASIL"

QUIZ 1 SOBRE O DESCOBRIMENTO


QUIZ 2 SOBRE O DESCOBRIMENTO 






LEITURA DE CURIOSIDADES - VOCÊ SABIA QUE DIA 22 DE ABRIL TAMBÉM É O DIA DO PLANETA TERRA?

Dia do Planeta Terra


Vamos conservar nosso planeta! 
O dia Mundial do Planeta Terra é comemorado no
dia 22 de abril.

A data surgiu nos Estados Unidos na década de 70 quando o senador Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição.
Mas foi só a partir da década de 90 que a data se internacionalizou, ou seja, outros países também passaram a celebrar a data.
Aproveite esta época para fazer alguma coisa boa para o planeta mãe Terra, como plantar uma muda, convocar os amigos para ajudar a coletar o lixo da praça ou parque que você frequenta, colocar lixeiras perto dos rios para evitar lixo nos córregos
e muito mais pode ser feito.

O importante é passar a mensagem da importância de cuidar do nosso planeta, afinal esta é a nossa casa.
Por coincidência hoje também celebramos o descobrimento do Brasil, quando os portugueses desembarcaram em terra tiveram o primeiro contato com os índios. Os portugueses estranharam muitos dos hábitos indígenas como o fato de andarem nus! Já que o calor do clima tropical é intenso as peças utilizadas funcionavam mais como adornos, o que contrastou muito com as roupas pesadas dos europeus devido ao clima mais frio e ameno.
Apesar do choque entre culturas, os índios ensinaram muito aos europeus. Os índios viviam e vivem em harmonia com a natureza, respeitam a mata, valorizam os bichos e são profundo conhecedores da flora onde vivem, inclusive utilizam como medicamentos diversos tipos de plantas.
Que tal aprendermos um pouco mais sobre os índios brasileiros tenho certeza que encontraremos dicas de como cuidar melhor da nossa Mãe Terra!
Curiosidades sobre a Terra:
  • Tem em torno de 4,5 bilhões de anos
  • Tem 510,3 milhões de km2 de área total
  • Aproximadamente 97% da superfície da Terra é composta por água
  • O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal - China com aproximadamente 8.800 metros
  • A população humana atual da Terra é de aproximadamente 6 bilhões


Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano

  Rotina quinzenal 08 a 19 de março - EMEF - 5º ano Link aula de Educação - Física: https://ensinofundamentalhortolandia.blogspot.com/search...