sexta-feira, 8 de maio de 2020

MATERIAL COMPLEMENTAR TELEAULA DE LP. 08/05 PROFª MADALENA- G.T. "CRÔNICA"

GÊNERO TEXTUAL: CRÔNICA

A crônica é construída a partir de fatos do cotidiano

  • Conversa Inicial:
O  que é crônica;
Quais são as características deste gênero textual.

Entre os mais variados tipos de textos com os quais convivemos diariamente, está a crônica.

Geralmente, nós a encontramos nos jornais, escritos e transmitidos pela televisão, na Internet e em revistas.

É um tipo de texto em que o autor desenvolve suas ideias baseando-se em fatos ocorridos no dia a dia, ou sobre qualquer outro assunto considerado comum em nosso meio, ligados à política, ao mundo artístico, esporte e à sociedade de uma forma geral.

Diferente de outros textos, ela não possui uma forma fixa. Razão pela qual é considerada bastante pessoal, construída de maneira livre. Isto não significa que a linguagem utilizada não deve ser clara, mas que há a possibilidade de o autor expor suas emoções, opinar e muitas vezes criticar sobre um determinado tema.

Analisaremos a seguir uma crônica de Moacyr Scliar, no objetivo de ampliarmos ainda mais os nossos conhecimentos:

O Filho Mais Velho
(uma queixa)
Existem numerosos estudos sobre a personalidade do filho único, e o caçula é sempre o heroico e divertido personagens de muitas histórias (o Pequeno Polegar e em Gatos de Botas, mas pouca gente fala do filho mais velho...
Os menores, os mais fracos, naturalmente atraem as simpatias; sobra para o mais velho o silêncio que frequentemente envolve o poder. Parte-se do princípio que o filho mais velho tem uma posição privilegiada, situando-se entre os pais e os irmãos mais jovens. Erro. Erro cruel. O silêncio do filho mais velho nasce mais frequentemente do estoicismo do que de qualquer outra coisa. Porque o filho mais velho paga caro os escassos anos de glória, aqueles em que é primeiro e único. Passado esse período..., começam a surgir os intrusos, os rivais. E como mamam, esses rivais. E como choram à noite...
(Texto adaptado para o blog)


Reflexões sobre a crônica:

  • A crônica tem um tom irônico? Diz algo de forma contrária do que se quer das a entender...
  • A crônica tem um tom de crítica? Revela uma crítica, um julgamento...
  • A crônica tem um tom de humor? Revela algo engraçado que te fez rir...

Com base na leitura da Crônica e na teleaula da profº Madalena, responda no caderno:

  1. Qual é a temática principal da crônica?
  2. Encontre no texto a informação que retrata o desconforto que o filho mais velho sente em relação ao mais novo.
  3. Os acontecimentos estão organizados em quantos parágrafos?
  4. Procure no dicionário ou na internet o significado de algumas expressões que aparecem no texto e que você não conhece. 

Sobre o escritor Moacyr Scliar
Por Regina Zilberman
“Infância é fundamental e sempre um bom começo para qualquer escritor contar sua história.”
Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre (RS), em 23 de março de 1937. Seus pais, José e Sara, eram europeus que migraram para a América em busca de melhor sorte. Judeus, haviam sido vítimas de perseguições em sua terra natal, e o Brasil se apresentava como nação acolhedora, que de modo amistoso e promissor recebia os que a procuravam.

Ele passou a maior parte da infância no Bom Fim, o bairro porto-alegrense onde se instalou a maioria dos judeus que escolheu a capital do Estado para morar. Foi alfabetizado pela mãe, que era professora primária.

A partir de 1943, cursa a Escola de Educação e Cultura, conhecida como Colégio Iídiche. Em 1948, transfere-se para o Colégio Rosário, concluindo o ensino médio.

Datam deste tempo as primeiras experiências com a literatura. Também por essa época recebe um prêmio literário, o primeiro de muitos que se sucederiam ao longo de sua vida. Mas, profissionalmente, decide-se pela medicina, ingressando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1955. A medicina constitui igualmente a matéria de seu livro inaugural, Histórias de um médico em formação, de 1962, ano em que concluiu o curso universitário. Doravante, as duas carreiras – a de escritor e a de médico – são percorridas juntas, complementando-se mutuamente.


Conhecendo outras crônicas do autor:

Um pedido ao Papai Noel

As crianças veem o Papai Noel como um velhinho simpático, bonachão, que aparece uma vez por ano trazendo presentes. Um adulto, se acreditasse em Papai Noel, pensaria de outra maneira. Pensaria no Papai Noel como uma figura real, claro, porque adultos de há muito deixaram para trás a imaginação infantil. E isso geraria muitas perguntas. É casado, o Papai Noel? Se é casado, por que a mulher dele nunca aparece? E como será a mulher dele? Uma mulher simpática, bonachona, dadivosa, uma verdadeira Mamãe Noel, ou quem sabe é uma megera, sempre disposta a brigar com o marido e a acusá-lo (“Não me venha com essa história que você passou a noite entregando brinquedos, que eu não acredito”)? E filhos? Será que o Papai Noel tem filhos? E como será que esses filhos o veem? (...)

Como você percebeu, podemos identificar todos os elementos que acabamos de conhecer através desta crônica, não é verdade? Agora é bem provável que saiba reconhecê-los facilmente.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras





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