sexta-feira, 1 de maio de 2020

MATERIAL COMPLEMENTAR TELEAULA 30/04 5º ANO - ANIMAÇÕES DE "SIDNEY" EPISÓDIO "A ILHA DE PÁSCOA"

EPISÓDIO - A ILHA DE PÁSCOA



A Misteriosa e Magnífica Ilha de Páscoa




DESCOBERTA DA REGIÃO
A Região Polinésia já teria sido visitada no passado. Há cerca de 3.200 anos, os asiáticos já faziam explorações marítimas. Alguns pesquisadores acreditam que a colonização começou há muito mais tempo, por volta do ano de 8.000 A.C.. Eles teriam se utilizado de catamarãs e partido da Indonésia. Supõe-se de que eles teriam vindo do arquipélago de Bismark e que seriam agricultores e navegadores que utilizaram canoas para enfrentar o mar aberto, chegando às ilhas Fiji (Polinésia Ocidental), Samoa e Tonga.
Alguns pesquisadores consideram que há fortes indícios de que estas ilhas teriam sido descobertas por viajantes que, mesmo com grande planejamento, decidiram navegar rumo ao desconhecido. Outros estudiosos dizem apenas que as ilhas polinésias foram descobertas por acaso. Os colonizadores da Ilha de Páscoa teriam partido das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson em uma viagem de aproximadamente dezessete dias levando várias espécies de fauna e flora. Entre elas, bananas, porcos, cães e galinhas.
SOBREVIVÊNCIA DIFÍCIL
A geografia da região é difícil de ser habitada por humanos por conta das consequências das erupções vulcânicas. Para os padrões Polinésios, a ilha também é muito fria. A flora local sofre bastante em consequência da temperatura. Como exemplo, os cocos não se desenvolvem bem por lá e a fruta-pão que teria sido recentemente introduzida na região juntamente com os cocos cai do pé antes do tempo por causa dos fortes ventos. O oceano é excessivamente frio, não permitindo a formação de recifes de corais, o que prejudica a aproximação de peixes e moluscos. Estima-se que a quantidade de espécies de peixes por lá é de apenas 127.
VESTÍGIOS DE ANTIGOS HABITANTES
Próximo à cratera de Rano Kau há pedras com desenhos de homens com cabeças de pássaro. Ao que se sabe, havia um ritual em que os nativos pulavam destas pedras em direção às três ilhas próximas, de onde pegariam ovos do ninho de um pássaro migratório. Aquele que voltasse primeiro com um destes ovos receberia o título de homem-pássaro e governaria a ilha por um ano.
MOAIS
O maior destaque desta ilha é, sem dúvidas, a presença dos Moais. Os Moais são estátuas gigantes de pedra com tamanhos que variam de quatro a seis metros de altura. Alguns deles chegam a vinte metros de altura e possuem pesos em torno de uma até cerca de vinte e sete toneladas. Conhecidas como “As Cabeças da Ilha de Páscoa” ou Naoki, contam com 887 estátuas espalhadas por todo o território e teriam sido construídas entre os anos de 1250 e 1500 pelo povo Rapanui.
Há três tipos de Moais na região: Os Pukao, os que foram erigidas ao pé do vulcão Rano Raraku e os Tukuturi. Os Pukao possuem olhos, pálpebras e um chapéu e podem chegar a doze toneladas. São contadas cerca de 250 estátuas situadas à beira-mar. Alguns destes Pukao estão a 20 km do vulcão onde teriam sido criados. Um longo caminho para uma ilha de pouco mais de 160 km².
Os Moais erguidos ao pé do vulcão Rano Raraku possuem desenhos e inscrições na língua Rongorongo. Não possuem os detalhes dos Pukao no que se refere ao chapéu e às pálpebras e, até então, não se sabe o motivo dessa diferença.

ORIGEM DOS MOAIS
Predominantemente, acredita-se que os Moais foram feitos pelos Rapanui. Os Rapanui foram os primeiros habitantes da ilha e teriam feito estas estátuas em homenagem aos mortos. Cogita-se que esta seria a explicação para a disposição dos Moais ao longo da ilha: de costas para o mar e, consequentemente, virados para o interior da ilha.

LENDAS
Entre as lendas da ilha, conta-se sobre seu sistema teocrático em um passado quando havia sacerdotes, escultores, pescadores e agricultores. A lenda sustenta que os ancestrais dos nativos realmente teriam desviado a mão de obra para construções, prejudicando a obtenção de alimentos.
É possível que tenha acontecido uma batalha entre os Hanau Eepe (orelhas compridas), que representavam a teocracia, e os Hanau Momoko (orelhas curtas), que representavam os trabalhadores. Estes últimos foram os que venceram esta batalha. Porém, os alimentos começaram a faltar e eles teriam chegado ao ponto de praticar o canibalismo. Muitas obras arquitetônicas teriam sido também destruídas. A ilha se tornou suscetível à escravidão e também a uma epidemia de varíola que dizimou grande parte da população local.

Clesio Lopes

Administra canais no Youtube e trabalha com edição de imagens em Photoshop. Também é músico, programador de softwares e pesquisador de assuntos relacionados a Ufologia.

 CURIOSIDADES:

Os Segredos Submarinos da Ilha de Páscoa


 

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