quinta-feira, 30 de abril de 2020

MATERIAL COMPLEMENTAR TELEAULA 30/04 5º ANO - ANIMAÇÕES DE "SIDNEY" EPISÓDIO "ARTHUR E A ESPADA MÁGICA"

EPISÓDIO - Arthur e a espada mágica


Artigo: Rei Arthur: a Lenda das lendas

O rei mais importante do mundo – e que provavelmente nunca existiu.

Morgana, Excalibur, o Graal: tudo tinha um pé na velha mitologia.  (Índio San/Superinteressante)

Em matéria de mitologia medieval, rei mesmo era Arthur. Os outros eram só cartas do baralho.
Ele foi celebrado em verso e prosa por toda a Idade Média e além, em países muito distantes de sua Inglaterra natal. Seus mitos sobreviveram o bastante para tornarem-se filmes, livros e até videogames. Centenas de anos após sua morte, monarcas britânicos entrelaçavam suas histórias à origem e às conquistas de Arthur. Todos queriam se ligar ao maior rei de todos.
Se Arthur entrou para os mitos como figura fundadora da Inglaterra, ironicamente, ele nunca lutou ao lado dos ingleses. Arthur é uma lenda de origem celta, criada no País de Gales, a região onde se refugiaram os habitantes originais da Grã-Bretanha após as invasões dos anglo-saxões, vindos da atual Alemanha — aqueles fundariam a Inglaterra.
     Diz a lenda...

Na batalha do monte Badon, por volta do ano 500, Arthur teria derrubado mais de 900 saxões, atrasando a invasão — e a fundação da Inglaterra — em décadas. Filho bastardo do rei Uther Pendragon, Arthur contou a vida toda com seu tutor e conselheiro, o mago Merlin.
É em Merlin que a lenda assume seus tons mais sobrenaturais (e típicas da cultura celta). Concebido em uma estranha relação entre a princesa de Dyfed e um anjo (ou demônio, dependendo do autor), o mago é central nas decisões do rei e nos acontecimentos do reino de Camelot. Merlin era apaixonado por Viviana (ou Nimue), a Dama do Lago. Ela afirmou que só se entregaria a Merlin se ele lhe ensinasse todo o seu poder, e assim foi feito.
O mago apresentou o jovem Arthur à espada mágica, Excalibur — que queria dizer “corta aço”. Merlin levou Arthur ao lago, onde a mão de Nimue emergiu da profundidade com a arma. De lâmina inquebrável, havia sido forjada por um ferreiro elfo da ilha lendária de Avalon. Mas o poder mesmo estava na bainha, que daria ao rei o corpo fechado em batalhas. Com a espada em mãos, Arthur acaba se revelando ao pai, Uther, herdando o trono aos 15 anos.

DA HISTÓRIA PARA O MITO

A história que você acabou de ler é basicamente a versão contada por Geoffrey Monmouth e Chrètien de Troyes, autores do século 12. Eles foram os primeiros a descrever uma mitologia completa do rei Arthur.
Escritores mais tardios acrescentaram detalhes diferentes, como o poeta do século 13, Robert de Boron, para quem Excalibur é tirada de uma pedra, não dada pela Dama do Lago, cumprindo uma profecia que torna Arthur o rei. O caso de Lancelot com a rainha Guinevere também é uma criação posterior.
A batalha do monte Badon, aquela onde Arthur teria matado 900 saxões, foi mencionada pela primeira vez por São Gildas, ainda no século 6, algumas décadas depois de ocorrer. Nesse relato, não existe Arthur nenhum.
A primeira vez que o nome surgiu foi em Historia Brittonum (História Britânica), livro escrito em 828 pelo monge Nennius. Mas esse Arthur era apenas um guerreiro. Foi apenas em 1136, com Geoffrey de Monmouth, em Historia Regum Britanniae (A História dos Reis Bretões), que Arthur tornou-se rei — e também surgiram o mago Merlin e outros personagens centrais.
Caso tenha existido um rei Arthur, não sobrou nenhum vestígio de seu reino. Há apenas especulações e literatura.

Por Aretha Yarak - 11 out 2019

Rei Arthur: O Lendário Rei da Inglaterra - Dicionário Mitológico:



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