terça-feira, 5 de maio de 2020

PARA OS FÃS DE ASTRONOMIA: "AS MAIORES DESCOBERTAS DO TELESCÓPIO HUBBLE DURANTE SEUS 30 ANOS"

As maiores descobertas do Telescópio Hubble durante seus 30 anos

Ao longo de três décadas, ele permitiu a visão e o estudo detalhado de estruturas do Universo até então desconhecidas — e até hoje segue nos encantando com seus registros



Berçário de estrelas na Nebulosa Carina registrado pelo Telescópio Hubble (Foto: NASA, ESA, and M. Livio and the Hubble 20th Anniversary Team (STScI))

No dia 24 de abril de 1990, a Nasa lançou do Cabo Canaveral, na Flórida, o Telescópio Espacial Hubble, que revolucionou a astronomia. Uma parceria entre os programas espaciais dos Estados Unidos e da Europa, o Hubble orbita a 550 quilômetros da Terra, observando e registrando fenômenos, e enviando as informações de volta ao planeta.
Em suas três décadas, seus dados e descobertas foram usados em mais de 16 mil publicações científicas, que serviram como base para outras 800 mil pesquisas. Veja algumas das mais marcantes:

Nasce uma estrela
Os detectores infravermelhos do Hubble penetraram nuvens gigantescas e turbulentas de gás e poeira na Nebulosa Carina, onde dezenas de milhares de estrelas nascem (imagem acima). O processo de nascimento de uma estrela é violento, produzindo muita radiação ultravioleta e frentes de choque.

Buracos negros por todos os lados
O telescópio forneceu evidências decisivas de que o ponto central da maioria das galáxias tem buracos negros enormes, com massa correspondente a milhões ou bilhões de estrelas. Curiosamente, os tamanhos dos buracos correspondem ao tamanho da galáxia: quanto maior a galáxia, maior o buraco negro. Isso talvez seja evidência de que o buraco cresce junto com a galáxia, devorando parte da massa galáctica.

A idade do Universo
Se hoje sabemos que o Universo tem cerca de 13,7 bilhões de anos, é graças ao Hubble. Para chegar ao número, os cientistas mediram o brilho de estrelas Cefeidas, que pulsam em ciclos pré-determinados. Isso possibilita medir as distâncias no Universo

Estudo de Júpiter
O Hubble possibilitou maior conhecimento sobre os outros planetas, entre eles Júpiter. Um dos eventos mais marcantes foi a colisão do cometa Shoemaker-Levy 9, em 1994, crucial para o estudo da dinâmica da colisão de um cometa com o planeta. Em 2009, um asteroide colidiu com Júpiter, deixando uma marca do tamanho do Oceano Pacífico em sua superfície.
E, finalmente, o telescópio registrou mudanças na atmosfera de Europa, outra lua de Júpiter, possivelmente causadas por gases expelidos de um oceano abaixo da superfície. 

Registro recente de Júpiter feito pelo Telescópio Hubble (Foto: Nasa/Telescópio Huibble)

Imagens, muitas imagens
Para o público geral e fãs de astronomia, o Hubble constantemente fornece verdadeiros presentes: belas imagens de estrelas, galáxias e planetas, como as que você vê a seguir.

As auroras de Saturno (Foto: NASA, ESA, J. Clarke (Boston University), and Z. Levay (STScI))


Estrela V838 Monocerotis (Foto: NASA, HST)


Galáxia Cartwheel (Foto: ESA:Hubble; NASA)


Galáxias Antennae (Foto: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI:AURA)-ESA:Hubble Collaboration)


Messier 64, também conhecida como galáxia olho preto (Foto: NASA and The Hubble Heritage Team (AURA:STScI))


Nebulosa Olho de Gato (Foto: NASA, ESA, HEIC, and The Hubble Heritage Team (STScI:AURA))


Urano e seus anéis e alguns de seus satélites (Foto: Erich Karkoschka (University of Arizona) and NASA:ESA)
















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